domingo, 14 de julho de 2013

Um pouco sobre a história da Ordem dos Cavaleiros Templários



A a origem da Ordem dos Cavaleiros Templários data de 1118, quando 9 Cavaleiros saídos da França, tendo à frente Hugo De Payens foram para Jerusalém a fim de proteger os peregrinos da Terra Santa.
Nove anos depois o Rei de Jerusalém Balduíno II, face ao trabalho dos Cavaleiros doou os escombros do Templo de Salomão para que servisse de abrigo para os mesmos, vindo daí o nome de Cavaleiros do Templo e posteriormente Cavaleiros Templários.
A regra da Ordem Religiosa de Monges Guerreiros foi escrita por São Bernardo, sendo o seu princípio fundado no Salmo 115:1 que diz: "Não a nós, Senhor, não a nós, mas pela glória de Teu nome".
Em 1128 a Ordem foi aprovada oficialmente pelo Papa Honório II, ganhando isenções e privilégios, dentre os quais o de seu líder ter o direito de seu líder de se comunicar diretamente com o Papa.




O trabalho dos Monges Guerreiros tornou a Ordem uma das favoritas da Caridade em toda a Cristandade, o que fez a mesma crescer e seus membros serem os mais qualificados no combate nas Cruzadas.
Apesar do voto de pobreza, a Ordem chegou a possuir 9 mil propriedades na Europa, frutos de doações e reconhecimento de seu trabalho. Também foram os Templários os precursores do cheque de banco.
A Primeira Cruzada aconteceu em 1095 e foi pregada pelo Papa Urbano II, no Concílio de Clermont. As Cruzadas tomaram Antioquia - 1098 e Jerusalém - 1099; já a Segunda Cruzada - 1145-48 e a Terceira 1088-92, a Quarta 1202-04 e a Quinta 1217-21.
O poder da Ordem alcançou tal dimensão que em 1139 o Papa Inocêncio II emitiu a Bula Omne Datum Optimum, na qual declarou que os Templários não deviam obediência a nenhum poder secular ou Eclesiástico, apenas ao Papa, outras bulas papais também deram consideráveis regalias à Ordem, sendo que a redigida pelo Papa Gregório IX Ipsa nos cogt pietas, isentava os Templários de pagarem as décimas para as despesas da Terra Santa.
Jacques De Vitry, Teólogo, Cronista e Cardeal da França, descreve os Templários como "Leões de guerra e Cordeiros no lar: rudes cavaleiros no campo de batalha, monges piedosos na capela; temidos pelos inimigos de Cristo, a suavidade com seus amigos". Os Templários sempre levaram uma vida austera e não tinham medo de morrer para defender os cristãos que iam em peregrinação à Terra Santa.
Em 13 de outubro de 1307, uma sexta feira, O Rei Filipe IV de França, conhecido como Felipe o Belo, desferiu um golpe cruel à Ordem, prendendo seu “último” Grão Mestre a fim de se apossar dos tesouros da Ordem, influenciado por seu conselheiro Guilherme de Nogaret. Após a prisão, Filipe o Belo buscou no Papa Clemente V o apoio para destituir a Ordem, apoio este que não conseguiu, mas que a omissão fez com que  em 1314 Demolay e outros Templários fossem condenados à fogueira pela Santa Inquisição acusados de heresia. No momento em que as chamas começaram a arder Jacques Demolay convocou seus algozes a comparecerem em um ano no Tribunal Divino para prestar contas de seus atos, sendo que o Papa, o Rei e o Conselheiro, em menos de um ano haveriam de morrer.
O secreto da Ordem só os Templários tiveram e tem acesso, este tesouro nenhum profano nunca viu ou tocou depois que a Ordem dele se apossou.
Os arquivos do Vaticano guardavam a Ata de Chinon, que declarava a vontade do Santo Papa de dar a inocência aos Templários. Em 25 de outubro de 2007 o pergaminho foi descoberto, sendo comprovada a inocência dos Templários, fato que foi reconhecido pelo Papa Bento XVI.