A a origem da Ordem dos Cavaleiros Templários data
de 1118, quando 9 Cavaleiros saídos da França, tendo à frente Hugo De Payens foram
para Jerusalém a fim de proteger os peregrinos da Terra Santa.
Nove anos depois o Rei de Jerusalém Balduíno II,
face ao trabalho dos Cavaleiros doou os escombros do Templo de Salomão para que
servisse de abrigo para os mesmos, vindo daí o nome de Cavaleiros do Templo e
posteriormente Cavaleiros Templários.
A regra da Ordem Religiosa de Monges Guerreiros foi
escrita por São Bernardo, sendo o seu princípio fundado no Salmo 115:1 que diz:
"Não a nós, Senhor, não a nós, mas pela glória de Teu nome".
Em 1128 a Ordem foi aprovada oficialmente pelo Papa
Honório II, ganhando isenções e privilégios, dentre os quais o de seu líder ter
o direito de seu líder de se comunicar diretamente com o Papa.
O trabalho dos Monges Guerreiros tornou a Ordem uma
das favoritas da Caridade em toda a Cristandade, o que fez a mesma crescer e
seus membros serem os mais qualificados no combate nas Cruzadas.
Apesar do voto de pobreza, a Ordem chegou a possuir
9 mil propriedades na Europa, frutos de doações e reconhecimento de seu
trabalho. Também foram os Templários os precursores do cheque de banco.
A Primeira Cruzada aconteceu em 1095 e foi pregada
pelo Papa Urbano II, no Concílio de Clermont. As Cruzadas tomaram Antioquia -
1098 e Jerusalém - 1099; já a Segunda Cruzada - 1145-48 e a Terceira 1088-92, a
Quarta 1202-04 e a Quinta 1217-21.
O poder da Ordem alcançou tal dimensão que em 1139
o Papa Inocêncio II emitiu a Bula Omne Datum Optimum, na qual declarou que os
Templários não deviam obediência a nenhum poder secular ou Eclesiástico, apenas
ao Papa, outras bulas papais também deram consideráveis regalias à Ordem, sendo
que a redigida pelo Papa Gregório IX Ipsa nos cogt pietas, isentava os
Templários de pagarem as décimas para as despesas da Terra Santa.
Jacques De Vitry, Teólogo, Cronista e Cardeal da
França, descreve os Templários como "Leões de guerra e Cordeiros no lar:
rudes cavaleiros no campo de batalha, monges piedosos na capela; temidos pelos
inimigos de Cristo, a suavidade com seus amigos". Os Templários sempre
levaram uma vida austera e não tinham medo de morrer para defender os cristãos
que iam em peregrinação à Terra Santa.
Em 13 de outubro de 1307, uma sexta feira, O Rei
Filipe IV de França, conhecido como Felipe o Belo, desferiu um golpe cruel à
Ordem, prendendo seu “último” Grão Mestre a fim de se apossar dos tesouros da
Ordem, influenciado por seu conselheiro Guilherme de Nogaret. Após a prisão,
Filipe o Belo buscou no Papa Clemente V o apoio para destituir a Ordem, apoio
este que não conseguiu, mas que a omissão fez com que em 1314 Demolay e outros Templários fossem
condenados à fogueira pela Santa Inquisição acusados de heresia. No momento em
que as chamas começaram a arder Jacques Demolay convocou seus algozes a
comparecerem em um ano no Tribunal Divino para prestar contas de seus atos,
sendo que o Papa, o Rei e o Conselheiro, em menos de um ano haveriam de morrer.
O secreto da Ordem só os Templários tiveram e tem
acesso, este tesouro nenhum profano nunca viu ou tocou depois que a Ordem dele
se apossou.
Os arquivos do Vaticano guardavam a Ata de Chinon,
que declarava a vontade do Santo Papa de dar a inocência aos Templários. Em 25
de outubro de 2007 o pergaminho foi descoberto, sendo comprovada a inocência
dos Templários, fato que foi reconhecido pelo Papa Bento XVI.