sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Tau - Francisco e a Mística do Tau
(*) Nesta última década o Tau (uma cruz sem a parte vertical
acima da linha transversal) está se tornando quase moda. Artistas de
telenovelas o usam pendurado ao pescoço, e muitos outros jovens o ostentam em
seu peito, no pulso, em forma de brinco nas orelhas. Porque todas essas pessoas
o carregam podemos apenas intuir, sem contudo ter certeza do motivo que fez
este símbolo como que ressuscitar na história.
Há 50 anos, o tau não era mais que o sinal distintivo dos
franciscanos e franciscanas da Ordem Franciscana Secular. Daí passou a ser
usado por religiosos franciscanos em substituição ao hábito, por jovens da
Jufra e, depois, pelo público em geral. Mesmo que este símbolo seja muito
difundido, não resta dúvida que atualmente ele está em estreita relação com o
franciscanismo e parece estar carregado de uma mística especial relacionada à
pessoa de São Francisco e à família franciscana, ainda que não reservada aos
franciscanos e franciscanas.
As origens
bíblicas deste símbolo
A inspiração bíblica direta do Tau viria do livro do profeta
Ezequiel (9,4), onde Deus pede para percorrer a cidade e marcar na fronte
aqueles que não se conformam com a maldade existente dentro dela. Estes eram
marcados com o sinal de Tau, isto é, a última letra do alfabeto hebraico. Eles
seriam poupados quando passasse o anjo exterminador do mal, enquanto todos os
demais seriam mortos.
Os biblistas entendem que o profeta Ezequiel, na verdade, se
inspirou na página do Êxodo (12,13), no momento em que os hebreus no Egito,
inconformados com o regime de escravidão que lhes era imposto, estavam se
organizando para fugir de Faraó. Na véspera da partida, mataram o cordeiro,
tingiram com sangue um Tau nos umbrais da porta. Ao passar o anjo exterminador
durante a noite, poupou os primogênitos dessas casas. Nas demais havia choro e
desespero. Os hebreus aproveitaram a confusão, fugiram e entraram deserto
adentro, sem poderem ser alcançados pelo exército do inimigo que os perseguiu.
Tornaram-se uma nação com projeto sócio-político de fraternidade e igualdade, e
crente no único Deus libertador. Sentiram ser portadores da missão de mostrar a
todos que “um outro mundo possível”.
A mesma mística, segundo os exegetas da Sagrada Escritura,
pode ser encontrado em outras duas passagens bíblicas, no último livro, o
Apocalipse: 7, 3-4 e 14, 1-7. Os 144 mil marcados na fronte (sempre com o mesmo
sinal do Tau) foram salvos, porque não se deixaram condicionar pelo modo
pervertido da sociedade e se deixaram redimir pelo sangue do Cordeiro imolado
(Jesus Cristo).
Tau: Presente nos Templos e na história dos Templários. |
Como se vê, é sempre a mesma idéia a perpassar os textos: ser
marcado (por Deus) com o sinal do Tau porque inconformado com a maldade
existente ao seu redor e, ao mesmo tempo, como expressão da opção por levar uma
vida diferente, mais coerente com o desígnio de Deus.
Francisco e o
Tau
Damien Vorreux, um pesquisador francês de nossos dias, nos
informa que na Idade Média o povo usava o Tau como um meio mágico e milagroso
para serem preservados da peste e de todo o poder diabólico. Muitos o levavam
como anel no dedo, como amuleto ao pescoço ou então o pintavam no umbral da
porta. Em 1212, na Cruzada das Crianças contra os muçulmanos, o Tau foi o
símbolo escolhido desta luta contra o mal, o que “prova o valor afetivo desta
bandeira e seu poder encantador”. Gregório de Tours, outro cronista francês,
nos dá notícias de que o Tau era objeto de devoção do povo já em 546 na cidade
de Clermont, mediante o qual esperava ser livre de pestes e outros males.
Como Francisco entrou em contato com esta tradição do Tau?
Embora os dados não sejam muito abundantes, são mais que suficientes para o
objetivo que nos interessa. Francisco nasceu e foi criado em Assis, a 180km de
Roma. Mas ele esteve em Roma ao menos umas sete ou oito vezes. Em algumas
dessas oportunidades permaneceu muitos dias, mais de mês, hospedando-se
repetidas vezes junto ao hospital de Santo Antão, onde os Frades Hospitaleiros,
dedicados aos leprosos e outros doentes, usavam ostensivamente esse símbolo do
Tau: desenhado no bastão que fazia parte do seu traje, costurado por sobre o
hábito, pintado nas portas dos quartos, nas panelas, nos pratos, em toalhas
etc. Sempre faziam uso dele também nas orações de cura e nos exorcismos.
Em 1215, quando Francisco se encontrava em Roma participando
do IV Concílio de Latrão, no dia 11 de novembro, o papa Inocêncio III fez um
solene discurso para os mais de 800 padres conciliares e os convidou a serem
“campeões do Tau”, isto é, ser os vanguardas da onda de renovação e conversão
da Igreja que Deus esperava. “Com muita probabilidade, escreve ainda D.
Vorreux, Francisco se deixou sensibilizar por estas palavras do papa e pela
mística deste símbolo, passando a adotá-lo.
Nos escritos do próprio Francisco não encontramos nenhuma
referência direta a este sinal bíblico. Ou melhor dizendo, Francisco nunca faz
referência com palavras a este sinal. No entanto, a restauração da capelinha de
Santa Maria Madalena, em Fonte Colombo, lugar onde Francisco teria feito o
primeiro esboço da Regra, sob as camadas sobrepostas de cal, pode-se ver
claramente o sinal do Tau desenhado em vermelho no umbral da janela,
provavelmente próxima ao local onde costumava se ajoelhar para suas prolongadas
orações. Também no bilhete da bênção dado a Frei Leão, Francisco substitui sua
assinatura pelo desenho de um Tau. São Boaventura nos informa que “o Tau era um
sinal muito querido do santo. R
Recomendava-o muitas vezes, fazia-o sobre si
mesmo antes de iniciar qualquer trabalho e o escrevia de próprio punho no final
das cartas que ele enviava, como se quisesse pôr todo o seu empenho em imprimir
esse Tau, segundo a palavra do profeta (Ez 9,4) sobre a fronte daqueles que
gemem e choram seus pecados, de todos os verdadeiros convertidos a Cristo
Jesus”.
Um Templário é um Soldado de Cristo |
Para concluir, poder-se-ia resumir a três as idéias
mais importantes da mística do Tau para Francisco.
a) O Tau está
associado à cruz. Mas, se por um lado pode ser visto como sinônimo, por outro
pode receber uma significação mais abrangente, já que ele já era evocado muitos
séculos antes de Jesus Cristo. Luciano Sangermano reconhece no Tau um símbolo
religioso ecumênico e aberto ao diálogo inter-religioso. Não é impossível que o
espírito de Francisco tenha intuído neste símbolo uma possibilidade de
aproximação com as outras crenças religiosas, sobretudo o judaísmo, naquele
tempo em aberto contraste com o cristianismo.
b) O Tau
aparece na Bíblia sempre em contexto de busca de conversão e de luta por
libertação do pecado, as injustas estruturas sócio-políticas de dominação, como
expressão de que seja substituído por um regime de verdadeira solidariedade
humana.
c) Por
fim, o Tau para Francisco seria o símbolo de uma opção por uma
radicalidade maior de vida onde o Evangelho se torna a regra máxima do viver.
Ou dizendo de forma diferente: uma vida de seguimento real das pegadas de Nosso
Senhor Jesus Cristo. Assumir o Tau quer significar estar comprometido com a
proposta de Cristo. Caberia nos perguntar, então, se essa “onda” do Tau
constatada atualmente na sociedade não é também portadora, ainda que de modo
velado, de um acalentado sonho de “um outro mundo possível”, calcado na
fraternidade e na paz como Francisco buscou construir com seus irmãos e irmãs?
Se assim o é, quem pudera que estivesse presente em todos os lugares e de todas
as formas. Mas, caso contrário, ao menos os franciscanos e franciscanas
deveríamos ser os portadores desta utopia que, claramente, integra a mística de
São Francisco.
(*) Por Frei Aldir Crocoli, OFMCap
(*) Por Frei Aldir Crocoli, OFMCap
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
terça-feira, 18 de setembro de 2012
A vinda do Filho do homem
Mateus 24 de 29 a 42.
29 Logo depois da
tribulação daqueles dias, escurecerá o sol, e a lua não dará a sua luz; as
estrelas cairão do céu e os poderes dos céus serão abalados.
30 Então aparecerá no
céu o sinal do Filho do homem, e todas as tribos da terra se lamentarão, e
verão vir o Filho do homem sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.
31 E ele enviará os
seus anjos com grande clangor de trombeta, os quais lhe ajuntarão os escolhidos
desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.
32 Aprendei, pois, da
figueira a sua parábola: Quando já o seu ramo se torna tenro e brota folhas,
sabeis que está próximo o verão.
33 Igualmente, quando
virdes todas essas coisas, sabei que ele está próximo, mesmo às portas.
34 Em verdade vos digo
que não passará esta geração sem que todas essas coisas se cumpram.
35 Passará o céu e a
terra, mas as minhas palavras jamais passarão.
O sermão continua: Exortação á vigilância
36 Daquele dia e hora,
porém, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão só o Pai.
37 Pois como foi dito
nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem.
38 Porquanto, assim
como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em
casamento, até o dia em que Noé entrou na arca,
39 e não o perceberam,
até que veio o dilúvio, e os levou a todos; assim será também a vinda do Filho
do homem.
40 Então, estando dois
homens no campo, será levado um e deixado outro;
41 estando duas
mulheres a trabalhar no moinho, será levada uma e deixada a outra.
42 Vigiai, pois, porque
não sabeis em que dia vem o vosso Senhor;
Vejais os restos da Arca de Noé:
Conheçam a história de nossos Símbolos Nacionais
Bandeira Nacional
Projetada em 1889 por Raimundo Teixeira Mendes e por Miguel Lemos, a Bandeira
Nacional foi desenhada por Décio Vilares. Ele se inspirou na bandeira do
Império, que havia, por sua vez, sido desenhada pelo pintor francês Jean
Debret.
A esfera azul, onde hoje aparece a divisa positivista "Ordem e Progresso", substituiu a antiga coroa imperial. Dentro da esfera estava representado o céu do Rio de Janeiro com a constelação do Cruzeiro do Sul, tal como apareceu às 8h20min do dia 15 de novembro de 1889, dia da Proclamação da República. Mas, em 1992, uma lei modificou as estrelas da bandeira, para permitir que todos os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal fossem representados.
A esfera azul, onde hoje aparece a divisa positivista "Ordem e Progresso", substituiu a antiga coroa imperial. Dentro da esfera estava representado o céu do Rio de Janeiro com a constelação do Cruzeiro do Sul, tal como apareceu às 8h20min do dia 15 de novembro de 1889, dia da Proclamação da República. Mas, em 1992, uma lei modificou as estrelas da bandeira, para permitir que todos os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal fossem representados.
Armas Nacionais
Figura representada por um escudo redondo, pousado em uma estrela de cinco pontas, com o Cruzeiro do Sul ao centro e sobre uma espada. Traz um ramo de café à direita e outro de fumo à esquerda. Numa faixa em cima da espada, encontram-se as legendas "República Federativa do Brasil", ao centro, "15 de novembro", à direita, e "de 1889", à esquerda.
Selo Nacional
Formado por um círculo representando uma esfera celeste, exatamente igual à da Bandeira Nacional, tem ao redor as seguintes palavras: "República Federativa do Brasil".
O Selo é usado para conferir a autenticidade dos atos de governo e dos diplomas e certificados expedidos por escolas oficiais ou reconhecidas.
Formado por um círculo representando uma esfera celeste, exatamente igual à da Bandeira Nacional, tem ao redor as seguintes palavras: "República Federativa do Brasil".
O Selo é usado para conferir a autenticidade dos atos de governo e dos diplomas e certificados expedidos por escolas oficiais ou reconhecidas.
Hino Nacional
A atual letra do Hino Nacional Brasileiro ainda não completou cem anos. De autoria de Osório Duque Estrada, foi redigida em outubro de 1909 e seu projeto original encontra-se na Biblioteca Nacional. A letra, um poema oficializado pelo decreto número 15.671 de 6 de setembro de 1922, apresenta algumas variantes, mas, em linhas gerais, segue o original de 1909.
A atual letra do Hino Nacional Brasileiro ainda não completou cem anos. De autoria de Osório Duque Estrada, foi redigida em outubro de 1909 e seu projeto original encontra-se na Biblioteca Nacional. A letra, um poema oficializado pelo decreto número 15.671 de 6 de setembro de 1922, apresenta algumas variantes, mas, em linhas gerais, segue o original de 1909.
Descoberta do Brasil, primeira Missa |
Financiada pela Ordem dos Cavaleiros
Templários a viagem de Cabral chegou a Terra Brasil.
Confira:
TUA ALMA (*)
Tua alma é
uma luz - não a extingas...
Tua alma é uma harpa - não a destemperes...
Tua
alma é um espelho - não o embaces...Tua alma é uma harpa - não a destemperes...
Tua alma é uma flor - não a deixes murchar...
Tua alma é uma fonte - não lhe turves as águas...
Tua alma é um santuário - não o profanes...
Tua alma é um poema - não lhe roubes a poesia...
Tua alma é uma virgem - respeita-lhe a pureza...
Tua alma é um mistério - silencia-lhe os segredos...
Tua alma é um arco-íris - contempla-lhe os primores...
Tua alma é livre - não a escravizes...
Tua alma é um sopro de Deus - defende-lhe a vida divina...
...
Se tudo isto é tua alma, homem, por que não fazes a tua vida à imagem e semelhança de tua alma?...
Não foi o corpo que produziu a alma - é a alma que produz o corpo...
É a alma espiritual que arquiteta o edifício material de teu ser...
É a alma que forma as carnes, que difunde o sangue, que arma os ossos, que distende os nervos, que desdobra a pele - que confere vida ao organismo inerte!...
É a alma o princípio ativo que domina o elemento passivo......
É a alma que pensa e quer, que sente e ama, que imagina e recorda...
É a alma que de maravilhas de ciência e arte inundou a face da terra...
É a alma que num cosmos de ordem transforma o caos da matéria...
É a alma que sobrevive imortal ao corpo mortal...
É a alma que para uma vida nova ressuscita o corpo desfeito...
Se tudo isto faz a alma, meu amigo, por que dás ao corpo às 24 horas do dia - e nenhuma hora à alma?
Por que não lhe dás, em carinhosa solicitude, ao menos uma hora por dia?
Por que não a enriqueces, quando pobre?
Por que não a curas, quando enferma?
Por que não a libertas, quando escrava?
Por que não a robusteces, quando fraca?
Por que não a alimentas, quando faminta?
Por que não lhe dás de beber, quando sequiosa?
Por que não lhe dás um banho solar quando saudosa da luz?
Por que não a fazes respirar na atmosfera divina, quando desejosa de Deus?
Tem caridade com tua alma, homem - porque tua alma é tua vida...
Tua alma és tu mesmo...
Do livro "De Alma Para Alma", Huberto Rohden, Editora Martin Claret
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
domingo, 2 de setembro de 2012
A TORRE DO PRISIONEIRO
“Podemos perguntar-nos se
o artista da cela foi mesmo um prisioneiro, ou se se trata de um trabalho
realizado de forma deliberada para deixar uma mensagem. Talvez esta ultima seja
um meio de encontrarmos a via para SAIRMOS DA NOSSA PRISÃO INTERIOR. De
qualquer modo, as esculturas da Torre do Prisioneiro, em Gisors, transcendem,
de longe, o simples testemunho da nostalgia de um homem, como gostariam de nos
fazer acreditar.
Michel Lamy
Biólogo e
professor na Universidade de Bordéus
Existe toda uma aura de lenda TEMPLÁRIA à volta do Castelo de
Gisors, em França. A arquitetura circular deste castelo da Ordem torna-o peculiar
e transmite-nos a idéia do “CENTRO DO MUNDO”, ou seja, o lugar
onde o céu comunica com a terra, espaço propiciador para a alma humana ascender
ao nível de consciência onde esta entra em contato com os arquétipos
espirituais.
Neste Castelo
existe a chamada Torre do Prisioneiro. Diz a lenda que lá esteve encarcerado Poulain, um Cavaleiro amante da Rainha
Branca. Deste amor nasceu uma filha que não sobreviveu. Entretanto o Rei, posto
ao corrente do caso, mandou encarcerar Poulain nessa torre do Castelo. O
cavaleiro conseguiu-se evadir, mas, ferido, só teve forças para ir morrer nos
braços daquela que amava. Nesta famosa cela ainda hoje o visitante do Castelo
de Gisors pode admirar muitos baixos-relevos que o “prisioneiro” teria
esculpido. Num destes baixo-relevos, precisamente na ponta do cinto de uma
donzela, vemos São Jorge a matar o Dragão. Podemos também ler o seguinte
texto:
O MATER DEI MEMENTO MEI – PULAIN
(Oh mãe de Deus, lembra-te
de mim – Poulain)
Nesta lenda do “prisioneiro”
encontramos claramente um substrato simbólico semelhante ao mito de Eros
e Psiché 1 Poulin conhece a Dama dos seus amores, depois fica
prisioneiro; após esta aprovação, liberta-se e ao encontrar a Rainha Branca,
morre. No ciclo do Rei Artur, o Cavaleiro que VISSE O GRAAL 2 morreria
nesse momento, pois morrer é renascer para uma outra dimensão.
1 EROS: deus do Amor. PSICHÉ: mortal, moça de rara beleza. Seu nome
significa Alma.
2 GRAAL: é uma expressão medieval
que designa normalmente o cálice usado por Jesus Cristo
na Última Ceia,
e no qual José de Arimatéia colheu o sangue de Jesus
durante a crucificação.
Moisés do
Espírito Santo, eminente estudioso das religiões que passaram pelo território
português, não hesita em afirmar: “a
lógica da vida religiosa é a seguinte: primeiro existem os arquétipos nos
inconscientes individuais; depois praticam-se ritos concordantes com esses
arquétipos. Os arquétipos são indizíveis, mas a relação entre eles e o ritual tem
de ser justificada à luz da racionalidade vulgar; para tanto inventam-se os
mitos religiosos.”
Tendo como base os
três níveis de realidade propostos por Henry
Cobin (Francês, filósofo, teólogo e professor de Estudos Islâmicos da
Universidade de Sorbonne em Paris), podemos compreender e sentir melhor a
dinâmica da vida espiritual realizada.
O caminho natural
do Homem Global, espiritualmente e psiquicamente saudável, é capar de mitos de
acordo com os seus arquétipos inconscientes, através a INTERIORIDADE e ir, paulatinamente, concretizando-os de alguma
forma no MUNDO DO SENSÍVEL.
Nesta perspectiva,
torna-se inteligível a afirmação do psiquiatra Suíço Carl
Gustav Jung, quando diz que a vida psíquica saudável é o resultado de
um inconsciente que se realiza. Carl Gustav Jung é fundador da psicologia
analítica, também conhecida como psicologia junguiana.
Hoje existe uma
pressão excessiva para a exterioridade, o que provoca as chamadas patologias
do Sagrado, segundo a terminologia antropológica. O homem fica vazio
espiritualmente indo buscar nas paixões da personalidade (sexo sem amor verdadeiro, prestígio,
poder material...) consolação para sua profunda fome sentimental. A
própria amizade, tão enaltecia pelos filósofos de todos os tempos, existe muito
pouco, pois ela, para ser verdadeira exige uma comunicação entre
interioridades, dado que a personalidade exterior é egoísta por natureza.
Existe também o
caso contrário das pessoas que, sentindo o profundo vazio espiritual e humano
reinante na nossa sociedade, buscam o esoterismo mas não se esforçam por
senti-lo e vivê-lo à sua medida, continuando a somar conhecimento para o
intelecto. O intelecto fica muito preenchido mas a alma continua pobre e sem
interioridade, abrindo espaço à superstição. Ora, a vivência esotérica provoca
de forma natural o altruísmo e o sentimento de solidariedade para com todo o
cosmo. Por isso, os Templários que
estiveram presos em Chiron, na França, esculpiram na pedra um coração irradiante.
MUNDO INTELIGÍVEL:
Dimensão da natureza onde
habitam os arquétipos puros do BOM, do Belo e do Justo. Aqui se encontra o
verdadeiro GRAAL. Quando a consciência do Homem consegue acender a este mundo,
a alma iluminada adquire uma força poderosa. “é tão belo que é inexprimível”
MUNDO IMAGINAL:
Dimensão sutil da natureza
onde vivem os mitos e idéias com forma. Os mitos vivem e tem força enquanto
veiculem energia proveniente dos arquétipos puros (espirituais). Por exemplo,
se um homem capta uma idéia mas não a concretiza, ela deixa de o habitar,
ficando só a “casca” mítica.
MUNDO SENSÍVEL:
Realidade Histórica onde
se concretizam os mitos e idéias que o Homem capta. Ao concretizá-los, o Homem
Realiza-se.
DUPLA
ESPIRAL:
Símbolo que encontramos nas mais diversas
culturas antigas como a Céltica e a Grega. Representa a harmonia entre a
inspiração e a respiração. O movimento centrípeto e centrífugo A captação dos
mitos e arquétipos e a sua manifestação no mundo visível.
Uma apresentação do Canal de História – Parte I
Este documentário da TV Espanhola mostra
em cinco partes um pouco da história dos Cavaleiros Templários, parte dele tem
sustentação na história da Ordem, outra parte no que os inimigos da
Ordem incutiram para dar fundamento ao ato cruel do Rei Felipe "o belo"
e do Papa Clemente V. A Igreja Católica reconheceu o erro Papal e o próprio
Clemente V deixou nos anais da história uma Encíclica que atestava ter sido ele
obrigado pelo Rei ter condenado a Ordem.
Uma apresentação do Canal de História – Parte II
Este documentário da TV Espanhola mostra
em cinco partes um pouco da história dos Cavaleiros Templários, parte dele tem
sustentação na história da Ordem, outra parte no que os inimigos da
Ordem incutiram para dar fundamento ao ato cruel do Rei Felipe "o belo"
e do Papa Clemente V. A Igreja Católica reconheceu o erro Papal e o próprio
Clemente V deixou nos anais da história uma Encíclica que atestava ter sido ele
obrigado pelo Rei ter condenado a Ordem.
Uma apresentação do Canal de História – Parte III
Este documentário da TV Espanhola mostra
em cinco partes um pouco da história dos Cavaleiros Templários, parte dele tem
sustentação na história da Ordem, outra parte no que os inimigos da
Ordem incutiram para dar fundamento ao ato cruel do Rei Felipe "o belo"
e do Papa Clemente V. A Igreja Católica reconheceu o erro Papal e o próprio
Clemente V deixou nos anais da história uma Encíclica que atestava ter sido ele
obrigado pelo Rei ter condenado a Ordem.
Uma apresentação do Canal de História - Parte IV
Este documentário da TV Espanhola mostra
em cinco partes um pouco da história dos Cavaleiros Templários, parte dele tem
sustentação na história da Ordem, outra parte no que os inimigos da
Ordem incutiram para dar fundamento ao ato cruel do Rei Felipe "o belo"
e do Papa Clemente V. A Igreja Católica reconheceu o erro Papal e o próprio
Clemente V deixou nos anais da história uma Encíclica que atestava ter sido ele
obrigado pelo Rei ter condenado a Ordem.
Uma apresentação do Canal de História - Parte V
sábado, 1 de setembro de 2012
Iniciação Templária e a inauguração de Monumento em homenagem a São João Batista são marcos em Caiana
O Município de Caiana teve, no dia 24 de junho, mais um motivo para comemorar a festa de seu Padroeiro, São João Batista. Trata-se do Monumento construído pela ABRALUZ em parceria com a Prefeitura Municipal de Caiana em homenagem a São João Batista, ao peregrino idoso e aos Cavaleiros Templários, defensores dos peregrinos da Terra Santa no período medieval.
A inauguração do Monumento, ocorrida no dia 3 de junho, teve a presença dos Prefeitos Sebastião Sales (Caiana) e Patrick Drumond (Carangola) e também do Gran Prior Internacional da Supremus Militaris Ordo Templi Hierosolymitani - SMOTH V.M. Iacopo do Ascário Internacional José Antônio Rodrigues, do Prior do Chile Claudio Chichón, do Prior do Brasil Albino Neves e outros 15 novos Cavaleiros e Damas Templários que receberam sua iniciação pública na Igreja do Padroeiro de Caiana e da Ordem Templária, após Missa celebrada pelo Padre Edimilson José da Silva.
Na iniciação pública os novos Cavaleiros e Damas reafirmaram seus juramentos de serem fiéis defensores do Verbo trazido por Nosso Senhor Jesus Cristo como membros da milícia branca de Cristo. Na ocasião, o Gran Prior falou aos novos Templários e ao povo de Caiana, tendo suas palavras sido traduzidas pelo Prior do Brasil.
Carangola ganha templo octogonal em estilo medieval
Com a construção de um Templo Octogonal todo em pedra na Chácara Luz da Manhã, Bairro Santa Maria, Carangola ganha uma obra em Estilo Medieval, típico das construções Templárias européias.
O Templo é uma réplica do primitivo Templo de Salomão, em Jerusalém, cujos escombros foram herdados pelos Cavaleiros Templários em 1.118, através de uma doação do Rei Baduíno II em reconhecimento aos Nobres Cavaleiros defensores dos peregrinos da Terra Santa.
O Templo de Carangola é Sede da Ordem Templária Espiritual São João Batista e está vinculado ao Gran Priorado Internacional da Supremus Militaris Ordo Templi Hierosolymitani - SMOTH.
A Sagração do Templo deu-se no dia 1 de junho, às 18 horas, com a presença do Gran Prior Internacional V. M. Iacopo, do Ascarius Internacional José Antônio Rodrigues, do Prior do Chile Claudio Chichón e do Prior do Brasil Albino Neves.
Nos dias 1º e 2 aconteceram as primeiras iniciações e, no dia 3, a iniciação pública, desta feita na cidade de Caiana, cujo Padroeiro é São João Batista, também Padroeiro dos Templários e do Priorado em Carangola. Na ocasião foi inaugurado um Monumento com a imagem do Padroeiro abençoando um peregrino Templário, desta feita, Jacques De Molay.
Segundo o Gran Prior Internacional, Carangola deverá ser sede da SMOTH na América Latina, tendo em vista ser o Prior do Brasil membro do Conselho Internacional da Ordem.
Um Cavalheiro Templário é um pobre soldado de Cristo e deve ser fiel seguidor do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, observando os textos do Verbo.
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