sábado, 28 de fevereiro de 2015

Fatima e Tomar ligados pela força telúrica

Os Gran Priores em frente ao santuário de Fátima fechado para reformas.

GP em Tomar junto a Charola Central
A poucos quilômetros de Tomar, terra onde os Cavaleiros Templários e a Ordem do Templo encontraram refúgio através do Rei de Portugal D. Diniz por ocasião da perseguição sofrida em 1307 pelo Rei Felipe, o Belo, encontra-se Fátima, local em que no dia 13 de maio de 1917 Nossa Senhora apareceu para as crianças Lúcia de Jesus dos Santos (10 anos), Francisco Marto (9 anos) e Jacinta Marto (7 anos).
Os Celtas e também os Templários acreditam no poder das forças telúricas (energias que emanam do centro da terra e sobem até à superfície incorporando em sua subida as forças energéticas do solo, aquíferos e outros minerais. O nome proveniente do latim ‘tellus’, significa terra. Já para a ciência tais energias podem ser medidas através do calor geométrico e das correntes elétricas geométricas que provocam mudanças no campo magnético da terra).

Orando em Fátima

Tudo leva a crer que Tomar e Fátima estão alinhados em um mesmo eixo de forças telúricas, conforme as tão diversas catedrais construídas na Idade Média pela Europa a fora, pelos Templários. Para adquirir tais propriedades dotadas de grande concentração de forças telúricas os Templários muitas das vezes pagavam por elas um preço muito superior ao que valiam.
Os Gran Priores da Ordem dos Cavaleiros Templários Fr. +++ Albino Neves e Fr. +++ José Riquelme, do Brasil e Paraguay, respectivamente puderam sentir a força telúrica existente na visita que fizeram a ambos os sítios, devidamente paramentados.
GP no Castelo Templário em Tomar
Além da força telúrica sentida pelos Gran Priores em Tomar e Fátima também puderam constatar outra “semelhança” entre ambos. Tomar é onde o Mestre Templário Galdim Pais em 1118 deu início a construção do Castelo Templário (hoje patrimônio da humanidade) com o apoio do Rei Templário D. Afonso Henriques e também onde D. Diniz abrigou os Templários criando a Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo, trocando apenas de nomenclatura para protege-los da fúria do rei de França e da omissão do Papa Clemente V. Fátima é um local de peregrinação Cristã onde os fiéis buscam o local da aparição de Nossa Senhora. A outra “semelhança” é que na Catedral se encontra em diversas colunas e lugares a Cruz Templária. “Coincidência”?
Para ambos os dirigentes da Ordem no Brasil e Paraguay coincidência não existe, existe sim um propósito para todas as coisas no céu e na terra cujo orquestrador é o Pai.




Em Fátima Nossa Senhora fez Suas aparições e relatos segundo a Irmã Lúcia em caráter profético que em síntese são:
A primeira parte é a visão do inferno:
Nossa Senhora mostrou-nos um grande mar de fogo que parecia estar debaixo da terra. Mergulhados neste fogo os demônios e as almas, como se fossem brasas transparentes e negras ou bronzeadas com forma humana, que flutuavam no incêndio levadas pelas chamas que delas mesmas saíam, juntamente com nuvens de fumo, caindo para todos os lados, semelhante ao cair das faúlhas em os grandes incêndios, sem peso nem equilíbrio, entre gritos e gemidos de dor e desespero que horrorizava e fazia estremecer de pavor. Os demônios distinguiam-se por formas horríveis e asquerosas de animais espantosos e desconhecidos, mas transparentes e negros. Esta vista foi um momento, e graças à nossa boa Mãe do Céu, que antes nos tinha prevenido com a promessa de nos levar para o Céu (na primeira aparição)! Se assim não fosse, creio que teríamos morrido de susto e pavor.
Segunda parte
A segunda parte é a devoção ao Imaculado Coração de Maria e a conversão da Rússia:
Em seguida, levantamos os olhos para Nossa Senhora que nos disse com bondade e tristeza:
Vistes o Inferno, para onde vão as almas dos pobres pecadores. Para as salvar, Deus quer estabelecer no mundo a devoção a meu Imaculado Coração. Se fizerem o que eu disser salvar-se-ão muitas almas e terão paz. A guerra vai acabar, mas se não deixarem de ofender a Deus, no reinado de Pio XI começará outra pior. Quando virdes uma noite, alumiada por uma luz desconhecida, sabei que é o grande sinal que Deus vos dá de que vai punir o mundo pelos seus crimes, por meio da guerra, da fome e de perseguições à Igreja e ao Santo Padre. Para a impedir virei pedir a consagração da Rússia a meu Imaculado Coração e a Comunhão Reparadora nos Primeiros Sábados. Se atenderem a meus pedidos, a Rússia se converterá e terão paz, se não, espalhará seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja, os bons serão martirizados, o Santo Padre terá muito que sofrer, várias nações serão aniquiladas, por fim o meu Imaculado Coração triunfará. O Santo Padre consagrar-me-á a Rússia, que se converterá, e será concedido ao mundo algum tempo de paz. 
Terceira parte
O conteúdo da terceira parte do Segredo de Fátima, revelado em 13 de Julho de 1917, em Fátima, em que a Ir. Lúcia dos Santos, a única das três videntes ainda viva, redigiu em 3 de Janeiro de 1944, é a seguinte:
"Escrevo, em ato de obediência a Vós meu Deus, que me mandais por meio de Sua Excelência Reverendíssima o Sr. Bispo de Leria, e da Vossa e minha Santíssima Mãe. Depois das duas partes que já expus, vimos ao lado esquerdo de Nossa Senhora, um pouco mais alto, um anjo com uma espada de fogo na mão esquerda. Ao cintilar despedia chamas que pareciam incendiar o mundo. Mas, apagavam-se com o contato do brilho que da mão direita expedia Nossa Senhora ao seu encontro. O anjo, apontando com a mão direita para a terra, com voz forte dizia: - Penitência, penitência, penitência.
E vimos numa luz imensa, que é Deus, algo semelhante a como se veem as pessoas no espelho, quando lhe diante passa um bispo vestido de branco. Tivemos o pressentimento de que era o Santo Padre. Vimos vários outros bispos, sacerdotes, religiosos e religiosas subir uma escabrosa montanha, no cimo da qual estava uma grande cruz, de tronco tosco, como se fora de sobreiro como a casca. O Santo Padre, antes de chegar aí, atravessou uma grande cidade, meia em ruínas e meio trêmulo, com andar vacilante, acabrunhado de dor e pena. Ia orando pelas almas dos cadáveres que encontrava pelo caminho.

Chegando ao cimo do monte, prostrado, de joelhos, aos pés da cruz, foi morto por um grupo de soldados que lhe disparavam vários tiros e setas e assim mesmo foram morrendo uns após os outros, os bispos, os sacerdotes, religiosos, religiosas e várias pessoas seculares. Cavalheiros e senhoras de várias classes e posições. Sob os dois braços da cruz, estavam dois anjos. Cada um com um regador de cristal nas mãos recolhendo neles o sangue dos mártires e com eles irrigando as almas que se aproximavam de Deus."



sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Bandeira da Ordem do Templo foi a primeira hasteada no Brasil


BANDEIRA DA ORDEM DE CRISTO (1332 - 1651)

A Bandeira Nacional é o símbolo mais importantes de um país, junto ao seu hino.
No Brasil deve ser hasteada em escolas, ministérios, secretarias de governo, repartições públicas, em dias de festa ou de luto nacional. 
Seu hasteamento deve ser feito pela manhã e a arriada ao entardecer. A bandeira não pode ficar exposta durante a noite, a não ser que seja bem iluminada.

Nos edifícios do governo, ela é hasteada todos os dias. Também é exposta em situações em que o Brasil é representado diante de outros países como, por exemplo, em congressos internacionais e encontros de governos. Durante toda sua história, o Brasil teve várias Bandeiras até que se concretizasse a atual. 

Foi a bandeira hasteada pelos portugueses no Brasil na Época do Descobrimento.
Primeiro símbolo da história brasileira, a Cruz da Ordem Militar de Cristo estava pintada nas velas das 12 embarcações (uma perdeu-se no mar em 23 de março de 1500) que chegaram em terras brasileiras no dia 22 de abril de 1500. 
É segundo o que consta da carta do escrivão da esquadra, Pero Vaz de Caminha , a bandeira com essa cruz estava presente no momento da partida: 
"Ali estava com o Capitão a bandeira de Cristo, com que saíra de Belém, a qual esteve sempre bem alta, da parte do Evangelho."
Essa bandeira, da qual fala Caminha, era da Ordem Militar de Cristo. 
A CRUZ DE CRISTO é uma figura composta:  “Uma cruz grega branca sobreposta a uma cruz patée vermelha, que lhe serve de campo”.
Uma ordem militar era uma instituição militar e religiosa restrita aos nobres, que nela eram admitidos mediante sagração no grau de cavaleiro, para combater os hereges (muçulmanos), tornando-se verdadeiros monges-soldados.
A Ordem Militar de Cristo era a sucessora portuguesa da Ordem dos Templários e foi criada pelo rei de Portugal, D. Diniz em 1319. 
A Ordem dos Templários foi fundada por Hugo de Payers em Jerusalém, durante as Cruzadas e sua sede era o Templo de Salomão e daí veio o nome: “Cavaleiros do Templo ou Templários”.  Conseguindo enriquecer com rapidez, a ordem atraiu para si a oposição de muitos reis e dos devedores. Após prisões, julgamentos e mortes em fogueiras, o papa Clemente V dissolveu a ordem. 
D. Diniz , usando de diplomacia, solicitou ao Papa a permanência da Ordem dos Templários em Portugal. Conseguindo a autorização, alterou o nome da ordem para Ordem Militar de Cristo. Como essa ordem foi a grande financiadora de várias expedições marítimas dos portugueses, é natural que seu símbolo estivesse presente em várias expedições marítimas: - Cabo Não, Gran Canária, Porto Santos, Açores, Gojador, Cabo Branco, Costa dos Negros, Cabo da Boa Esperança, Índia e nas embarcações que chegaram ao Brasil.
A Ordem de Cristo, rica e poderosa, patrocinou as grandes navegações lusitanas e exerceu grande influência nos dois primeiros séculos da vida brasileira. 
A cruz de Cristo estava pintada nas velas da frota cabralina e o estandarte da Ordem esteve presente no descobrimento de nossa terra, participando das duas primeiras missas. Os marcos traziam de um lado o escudo português e do outro a Cruz de Cristo.

Podemos observar que o time de futebol, Vasco da Gama (RJ), tem como símbolo uma cruz conhecida como a Cruz de Malta. Na realidade não é esse o seu nome e sim, Cruz da Ordem Militar de Cristo, sendo a Cruz de Malta, outra cruz.


http://www.circulomonarquico.com.br/bandeiras_historicas_2.php

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Catedral da Sé de Lisboa - Igreja de Santa Maria Maior guarda segredos da época dos Templários

Escavações arqueológicas estão sendo feitas em área construída em 1.147
A Catedral de Lisboa é sede de bispado desde o século IV, mas sua ligação com a Ordem do Templo aconteceu em 1.147 quando Don Afonso Henriques, o rei Templário e os Cavaleiros do Templo tomaram a cidade dos mouros, durante a segunda cruzada.
Don Afonso Henriques determinou que fosse depositado na Sé as relíquias de São Vicente Saragoça, trazidas do Cabo de São Vicente – Sagres - para Lisboa em 1.173. Conta a história que na ocasião dois corvos acompanharam a embarcação com os restos mortais do Santo e que por esta razão as aves fazem parte das armas de Lisboa e de muitos lugares em Portugal.

Fachada da Catedral de Lisboa
A construção em estilo românico que iniciou-se em 1147, teve seu primeiro arquiteto o Mestre Roberto. As obras só foram concluídas no início do século XIII, desta feita composta de três naves e três capelas. Desde então teve grandes transformações e crescimento.
Foi nesse magnífico acervo da história de Portugal e da Ordem do Templo os Gran Priores Fr.+++ Albino Neves e Fr.+++ José Riquelme, do Brasil e Paraguay respectivamente puderam conhecer um pouco mais da história da Ordem afim de melhor levarem aos membros de ambos os Gran Prioratos melhores conhecimentos da importância e dos feitos e realizações do Templo ao longo da história.
Gran Prior Fr. +++ José Riquelme
na porta de entrada da Catedral
Logo na entrada os Gran Priores leram por cima da porta central que dá acesso a grande nave: “In Omnem Terram Exivit Sonus” – “O som deles espalhou-se por toda a Terra – Et in fines orbis terrae verba eorum - e suas palavras alcançaram os confins do Globo Terrestre”.
A Catadral teve seu claustro em estilo Gótico construído no século XIII, desta feita no reinado de D. Dinis.
Don Afonso IV construiu em estilo Gótico para ser usada como panteão para a sua família a parte traseira da igreja deixando expresso em seu testamento datado de 1.345 a sua vontade de ser enterrado naquele local conforme ficou especificado neste trecho: "(...) D. Affonso IV, pela graça de Deus Rey de Portugal, e do Algarve, a honra, e louvor de Deus, e da Virgem Gloriosa Santa Maria nossa Madre, e do Mártir S. Vicente fosse edificada por minhas próprias despesas na Igreja Cathedral de Lisboa o Corpo do Bem-aventurado S. Vicente jaz, da dita Igreja com outras capelas derredor, a qual ouvia eu por minha sepultura; e querendo mais acrescentar em esta obra para Deus ser louvado, e para me dar o galardão da nossa santa gloria do Paraíso. (...)"


Apesar de no período medieval tal feito não ser outorgado a laicos, foi concedido ao rei devido as suas glórias.
Depois do translado de algumas relíquias de São Vicente Saragoça para a Sé, o local passou a ser rota de peregrinação de fiéis.
A igreja teve várias alterações devido a um terremoto que ocorreu no Século XVII e outras influências ao longo de sua existência, no entanto, apesar da mistura de estilos teve restabelecido boa parte dela resguardada em estilo medieval.
Hoje a Sé possui quase duas dezenas de capelas, além do Santíssimo, Claustro e do grande acervo. Em várias de suas colunas são vistas as marcas da Cruz Templária o que deixa bem claro o importante papel que a Ordem teve em sua construção primitiva, visto que ainda nos dias de hoje, as mesmas continuam resguardadas.

Os Gran Priores puderam adentrar onde estão sendo feitas escavações arqueológicas que guardam muito de sua forma original e que tem revelado importantes esclarecimentos sobre a construção, sua história e o ocorrido ao longo dos tempos.
Na Sé aconteceram importantes eventos comemorativos da história de Portugal como o oitavo centenário da fundação de Portugal, o terceiro centenário da independência e o oitavo centenário da conquista de Lisboa aos mouros, desta feita em 1947, ocasião que foi destacado a importância do rei Templário D. Afonso Henriques nesta conquista e na fundação de Portugal.

“Estar aqui é poder sentir a presença de D. Afonso Henriques em sua tomada gloriosa de Lisboa e também lançando a ‘pedra fundamental’ desse lugar que hoje é reconhecido como patrimônio e monumento nacional” destacou o Fr. +++ José Riquelme.

“Saber que estamos diante de um lugar que guarda um tesouro com variada coleção de pratarias e uma Cruz do período medieval, por ocasião da União Ibérica, além de trajes, manuscritos e relíquias de São Vicente e que está é uma Catedral dedicada a Virgem Maria Maior traz-nos grande alegria, visto que além do local ser por demais especial e carregado de grande energia, homenageia a Virgem Maria mãe de todos os Templários” disse o Fr. +++ Albino Neves ao deixar o local ao lado do Gran prior do Paraguay.






segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Encontro Templário em Guimarães terra onde nasceu Portugal


Foi no final do século IX com a reconquista cristã, da península ibérica que o cavaleiro Diogo Fernandes se estabeleceu nas terras onde se encontra em Guimarães, em Portugal.

Os Gran Priores Fr. +++ Albino Neves e Fr.+++ José Riquelme juntos ao
monumento em homenagem ao rei Templário Don Afonso Henrique
Foi para lá que depois de visitarem Aveiro, a Veneza portuguesa, debaixo de forte chuva, sob orientação de Albano, um português de meia idade que os Gran Priores Fr.+++ Albino Neves e Fr. +++ José Riquelme, do Brasil e do Paraguay, respectivamente se deslocaram para o encontro com o Fr. Paulo R. o Irmão que os conduziria ao centro da história do Castelo Templário de Guimarães.


O castelo medieval ainda guarda a estrutura de suas construções bem preservadas e atrai todos os anos milhares de visitantes, nem todos Templários, mas todos afins de conhecerem aquele local.


Historiadores relatam segundo Paulo R., que o castelo havia sido construído sob a invocação de São Mamed.
Pouco mais de um século se passou para que as terras onde está o castelo e seus arredores fossem doados por Dom Afonso VI, de Leão e Castela a Don Henrique de Borgonha que foi residir ali.


Com o passar do tempo, e com a ida de Don Henrique de Borgonha para lá, foi ampliada e reforçada a área defensiva do castelo.
No período de 1112 a 1185 ali residiu o rei Don Afonso Henriques o mesmo que prometeu a Bernardo de Claraval, que escrevera as regras da Ordem dos Cavaleiros Templários que se conquistasse Santarém, mandaria construir um Convento para a Ordem de Cister, em Portugal, o que fez.


Don Afonso Henriques também tinha grande apreço pelo Grão Mestre Templário Galdim Pais, que foi feito Cavaleiro pelo próprio Rei.
O Grão Mestre Gualdim Pais se empenhou junto ao Rei na construção de várias fortificações para a proteção de Portugal, que por outro lado, fez inúmeras doações à Ordem do Templo.
O castelo de Guimarães foi palco da luta entre as forças de Don Afonso e D. Teresa e com a vitória de Don Afonso Henriques nascia ali o País Portugal. Logo na entrada da cidade antiga tem uma grande muralha com os dizeres: “Aqui nasceu Portugal”.


Depois de atravessar cinco séculos de resistência, a partir do século XV com os progressos da artilharia, o castelo de Guimarães perdeu sua função defensiva, sendo transformado no século XVI em cadeia municipal e no século seguinte, em palheiro do rei.


O castelo situado na região do Minho, uma das mais belas regiões de Portugal, foi através do Decreto publicado em 19 de março de 1881 por determinação de  Don Miguel classificado como "Monumento Histórico de 1ª Classe", sendo o único na região do Minho.


Através dos Decretos de 1908 e 1910 foi classificado como “Monumento Nacional” e em 4 de junho de 1940, nas comemorações do VIII centenário de fundação de Portugal ele foi reinaugurado depois de devidamente restaurado conforme narrou Paulo R..
Foi nesse clima mistério e magia que aconteceu o encontro Templário em Guimarães.

Os Gran Priores Fr. +++ Albino Neves e Fr.+++ José Riquelme com o Fr. Paulo R. juntos ao Castelo dos Cavaleiros Templários
“Viver a história onde ela aconteceu e saber que a própria história tem vínculos com nossos Irmãos Maiores e que um deles foi o responsável pelo estabelecimento de Portugal, terra a quem o Brasil deve a sua descoberta e parte significativa de sua história é muito especial” destacou o Gran Prior Fr.+++ Albino Neves.


Encantado com a visita também ficou o Escudeiro Gabriel Riquelme que participou do encontro.

Estar naquele local e poder reviver parte da história também deixou o Gran Prior Fr.+++ José Riquelme muito emocionado: “Hoje pude reviver um pouco da história de nossos antepassados Templários e reconhecer ainda mais a importância de nossa Ordem para Portugal, a Europa e o mundo”.




O Fr. +++ José Riquelme

Uma das frentes do Castelo Templário


Entre as muralhas internas co Castelo dos Cavaleiros Templários

Don Afonso Henrique o rei Templários

Com o Fr. Paulo R. recebendo os ensinamentos sobre o Castelo de Guimarães

Tumbas dos Cavaleiros Templários

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Gran Priores do Brasil e Paraguay encontram-se com Grão Mestre



Os Gran Priores Fr.+++ Albino Neves e Fr. +++ José Riquelme, do Brasil e Paraguay, respectivamente, estiveram em Portugal, no final do mês de janeiro de 2015, em visita ao Príncipe Regente e Grão Mestre da OSMTH, Don Fernando Pinto de Souza Fontes Campelo.

O Grão Mestre de 85 anos de idade, a maioria deles dedicados à Ordem dos Cavaleiros Templários possui um acervo de livros, documentos, honrarias e histórias Templárias que datam de séculos passados e que ocupam três andares de seu edifício. Grande parte do acervo foi herança de seu pai o Grão Mestre Antônio Campelo Pinto de Souza Fontes, que lhe transmitiu o comando da Ordem.
Don Fernando possui ligações através de sua árvore genealógica que datam desde o Período Medieval, desde Carlos Magno, tendo em sua linhagem importantes figuras na história de Portugal e na ligação com a Ordem do Templo, conforme destacou ele em conversa que manteve com os Gran Priores.

Lucido e possuidor de grande cabedal de cultura Templária, Don Fernando fala com os olhos brilhando sobre a história da Ordem e de seu pai Don Antônio Campelo.
Segundo o Grão Mestre atualmente a OSMTH, sob sua direção, encontra-se firmada em mais de 70 países do mundo, conforme mostrou ele em um arquivo devidamente organizado.
Muito ligado à cultura de seus antepassados, o Grão Mestre faz questão de preencher e subscrever manualmente cada documento enviado aos membros da Ordem.
Don Fernando Pinto recebeu os Templários com muito amor e carinho. Sempre acompanhado de sua fiel escudeira V. Ribeiro, o Grão Mestre abriu seu arquivo pessoal e as salas onde guarda grande parte do acervo da Ordem, mostrando e discorrendo sobre livros, documentos e passagens históricas da Ordem do Templo.
A visita ao Grão Mestre foi devidamente agendada com antecedência, como é de praxe, através da Sor.++ S. Ostertag Ruttia, do GPTP.
Em data e hora marcadas o Don Fernando estava à espera dos Gran Priores e fez questão de recebe-los na porta do sétimo andar de seu prédio.


Depois dos cumprimentos e de ter recebido do Fr. +++ Albino Neves o standart do Gran Priorato Templário do Brasil – GPTB - Cavalaria Espiritual São João Batista – CESJB- e Visitador da América latina do GPIT-SOMTH, e do Fr. +++ José Riquelme, Gran Prior do Paraguay e  Legado Magistral da América - OSMTH, a bandeira do Paraguay, o Grão Mestre conduziu a ambos aos seus gabinetes. Também estava presente ao encontro o jovem Escudeiro Gabriel Riquelme Ostertag.


No dia anterior ao encontro José Riquelme esteve com o Grão Mestre acompanhado da Sor.+ C. Bozzano, que também acompanhou a Sor.++ S. Ostertag,  em sua visita e agendamento a Don Fernando.
No primeiro encontro Don Fernando gentilmente gravou uma mensagem aos + Fr. e + Sor. de ambos os Gran Prioratos.


Durante a gravação da mensagem aos irmãos do Brasil Don Fernando deixou escapar que faria logo a seguir reconhecimento ao Gran Prior Fr. +++ Albino Neves nomeando-o Magnus Officialis, da OSMTH, subscrevendo à mão o Diploma que lhe foi entregue com sua assinatura e a devida marca d’água.
O Grão Mestre também nomeou a Chanceler e Mestre de Cerimonias do GPTB, Sor.++ Cátia Santigo, Comendadora do Brasil, entregando nas mãos do Gran Prior o Diploma que deveria ser repassado a mesma.


Os Gran Priores Fr. +++ Albino Neves e Fr. +++ José Riquelme também foram agraciados pelo Grão Mestre com vários livros devidamente autografados e deixaram para Don Fernando uma mensagem onde exaltaram a mais alta patente da Ordem e agradeciam a acolhida e a hospitalidade.


Os Templários Fr. +++ Albino Neves e Fr. +++ José Riquelme saíram felizes com a hospitalidade e o carinho com que foram recebidos pelo Grão Mestre e também com as homenagens, presentes e com tudo o que viram e ouviram de Don Fernando, sem saberem o que lhes 
aguardava na visita seguinte onde tratariam da união Templária da América Latina, cujo documento foi assinado em Córdoba por ambos Gran Priores e pelo Gran Prior Fr. +++ Victor Bassino, da Argentina, na presença da Chanceler Sor. ++ Mary Sur, do GPTA e do Vice Gran Prior Fr. ++ Adaniel Barbosa, do GPTB, após a Convenção realizada naquele País em novembro de 2014, o qual citaremos com maiores detalhes em nosso Blog em matéria específica.
As horas ao lado do Grão Mestre pareceram minutos, ficando agendada uma nova visita para dez dias depois.
Durante o período que antecedeu a nova visita, os Gran Priores mantiveram contatos e compromissos Templários em Santiago de Compostela, Madri, Toledo, Guimarães, Lisboa, Fátima e Tomar.

Em Toledo o Mestre de Armas Fr. ++ Fco. Miguel como sempre o faz, recebeu a ambos com toda cortesia e generosidade. Pouco mais tarde, também estiveram reunidos com os três, a Sor. ++ Laura, Priora da Espanha e o Gran Prior da Espanha Fr. +++ Ancelmo Crespi.
De volta ao convívio com o Príncipe Regente Don Fernando, o Gran Prior Albino Neves entregou-lhe dois de seus livros: “O Andarilho – A viagem rumo ao infinito” e “Na Terra dos Monges do Deserto” e um guia sobre o Caminho da Luz, o Caminho do Brasil, rota de peregrinação que liga Tombos ao Pico da Bandeira, a Montanha Sagrada do Brasil, a qual foi reativada por ele após sua vinda de Israel, onde peregrinou os caminhos percorridos pelo Mestre Jesus Cristo ao lado dos Fraters + Eustáquio Palhares e ++ Lucas Izoton. Também deixou-lhe fotos do Templo, sede da Ordem no Brasil e de iniciações Templárias realizadas no GPTB-CESJB e reportagem versando sobre o trabalho social desenvolvido pela Ordem, além do relatório anual do GPTB.

Neste dia já sem os devidos paramentos os Gran Priores + Albino Neves e + José Riquelme sentiram-se mais à vontade, tendo em vista que em ambas as visitas o Príncipe Regente Don Fernando Pinto de Souza Fontes Campelo, não estava paramentado.
Em seu gabinete de Grão Mestre, todo decorado com móveis e adornos de séculos passados, Don Fernando abriu seu precioso acervo, onde guarda a história de seus antepassados, começando a discorrer sobre a mesma, permitindo aos seus convidados gravarem por mais de dez minutos trechos da história do Templo desconhecida por muitos.
De volta a sala onde encontra-se o acervo das filiações dos membros da Ordem em todo o mundo, Don Fernando agraciou os dois Gran Priores com a Medalha dos 700 anos da morte de Jacques De Molay.
Terminadas as homenagens, todos rumaram para o sexto andar, onde Don Fernando pediu para abrir um vinho do Porto de sua reserva pessoal e juntos brindaram o encontro.


Ao retornarem para o sétimo andar aproveitaram para as últimas fotografias e cumprimentos, tendo Don Fernando Pinto de Souza Fontes, convidado a ambos retornarem outras vezes, aproveitando a ocasião para mandar um forte abraço Templário a todos os + Fr. e + Sor. do Brasil, Paraguay e toda a América do Sul, representada naquele momento por ambos.

Com a nomeação de Magnus Officialis da OSMTH, o Gran Prior Fr. +++ Albino Neves passa a ter vínculos direto com a ramas da SMOTH, GPIT e OSMTH, desta feita a visita teve para ele um sentido muito especial. Sua iniciação Templária se deu em Palma de Maiorca, Baleares, Espanha, por indicação do Gran Prior Internacional Fr. +++ Victor Iacopo do GPIT por quem o Gran Prior tem grande apreço, respeito e consideração, além de ser um fiel Soldado de Cristo.

O Gran Prior Fr. +++ José Riquelme declarou que as visitas ao Príncipe Regente e Grão Mestre Don Fernando Pinto de Souza Fontes foram o ponto máximo de toda via sacra Templária que fez na Europa ao lado do Fr. +++ Albino Neves e que levava para o Paraguay a bagagem cheia de novas informações e conhecimentos Templários para dividir com os Irmãos.