Foi no final do século IX com a reconquista cristã, da
península ibérica que o cavaleiro Diogo Fernandes se estabeleceu nas terras
onde se encontra em Guimarães, em Portugal.
Os Gran Priores Fr. +++ Albino Neves e Fr.+++ José Riquelme juntos ao monumento em homenagem ao rei Templário Don Afonso Henrique |
Foi para lá que depois de visitarem Aveiro, a Veneza
portuguesa, debaixo de forte chuva, sob orientação de Albano, um português de
meia idade que os Gran Priores Fr.+++ Albino Neves e Fr. +++ José Riquelme, do
Brasil e do Paraguay, respectivamente se deslocaram para o encontro com o Fr. Paulo
R. o Irmão que os conduziria ao centro da história do Castelo Templário de
Guimarães.
O castelo medieval ainda guarda a estrutura de suas
construções bem preservadas e atrai todos os anos milhares de visitantes, nem
todos Templários, mas todos afins de conhecerem aquele local.
Historiadores relatam segundo Paulo R., que o castelo havia
sido construído sob a invocação de São Mamed.
Pouco mais de um século se passou para que as terras onde
está o castelo e seus arredores fossem doados por Dom Afonso VI, de Leão e Castela
a Don Henrique de Borgonha que foi residir ali.
Com o passar do tempo, e com a ida de Don Henrique de Borgonha
para lá, foi ampliada e reforçada a área defensiva do castelo.
No período de 1112 a 1185 ali residiu o rei Don Afonso
Henriques o mesmo que prometeu a Bernardo de Claraval, que escrevera as regras
da Ordem dos Cavaleiros Templários que se conquistasse Santarém, mandaria construir
um Convento para a Ordem de Cister, em Portugal, o que fez.
Don Afonso Henriques também tinha grande apreço pelo Grão Mestre
Templário Galdim Pais, que foi feito Cavaleiro pelo próprio Rei.
O Grão Mestre Gualdim Pais se empenhou junto ao Rei na
construção de várias fortificações para a proteção de Portugal, que por outro
lado, fez inúmeras doações à Ordem do Templo.
O castelo de Guimarães foi palco da luta entre as forças de
Don Afonso e D. Teresa e com a vitória de Don Afonso Henriques nascia ali o
País Portugal. Logo na entrada da cidade antiga tem uma grande muralha com os
dizeres: “Aqui nasceu Portugal”.
Depois de atravessar cinco séculos de resistência, a partir do
século XV com os progressos da artilharia, o castelo de Guimarães perdeu sua
função defensiva, sendo transformado no século XVI em cadeia municipal e no
século seguinte, em palheiro do rei.
O castelo situado na região do Minho, uma das mais belas regiões
de Portugal, foi através do Decreto publicado em 19 de março de 1881 por
determinação de Don Miguel classificado
como "Monumento Histórico de 1ª Classe", sendo o único na região do
Minho.
Através dos Decretos de 1908 e 1910 foi classificado como “Monumento
Nacional” e em 4 de junho de 1940, nas comemorações do VIII centenário de
fundação de Portugal ele foi reinaugurado depois de devidamente restaurado
conforme narrou Paulo R..
Foi nesse clima mistério e magia que aconteceu o encontro
Templário em Guimarães.
Os Gran Priores Fr. +++ Albino Neves e Fr.+++ José Riquelme com o Fr. Paulo R. juntos ao Castelo dos Cavaleiros Templários |
“Viver a história onde ela aconteceu e saber que a própria
história tem vínculos com nossos Irmãos Maiores e que um deles foi o
responsável pelo estabelecimento de Portugal, terra a quem o Brasil deve a sua
descoberta e parte significativa de sua história é muito especial” destacou o
Gran Prior Fr.+++ Albino Neves.
Encantado com a visita também ficou o Escudeiro Gabriel
Riquelme que participou do encontro.
Estar naquele local e poder reviver parte da história também
deixou o Gran Prior Fr.+++ José Riquelme muito emocionado: “Hoje pude reviver
um pouco da história de nossos antepassados Templários e reconhecer ainda mais
a importância de nossa Ordem para Portugal, a Europa e o mundo”.
O Fr. +++ José Riquelme |
Uma das frentes do Castelo Templário |
Entre as muralhas internas co Castelo dos Cavaleiros Templários |
Don Afonso Henrique o rei Templários |
Com o Fr. Paulo R. recebendo os ensinamentos sobre o Castelo de Guimarães |
Tumbas dos Cavaleiros Templários |
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