quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Catedral da Sé de Lisboa - Igreja de Santa Maria Maior guarda segredos da época dos Templários

Escavações arqueológicas estão sendo feitas em área construída em 1.147
A Catedral de Lisboa é sede de bispado desde o século IV, mas sua ligação com a Ordem do Templo aconteceu em 1.147 quando Don Afonso Henriques, o rei Templário e os Cavaleiros do Templo tomaram a cidade dos mouros, durante a segunda cruzada.
Don Afonso Henriques determinou que fosse depositado na Sé as relíquias de São Vicente Saragoça, trazidas do Cabo de São Vicente – Sagres - para Lisboa em 1.173. Conta a história que na ocasião dois corvos acompanharam a embarcação com os restos mortais do Santo e que por esta razão as aves fazem parte das armas de Lisboa e de muitos lugares em Portugal.

Fachada da Catedral de Lisboa
A construção em estilo românico que iniciou-se em 1147, teve seu primeiro arquiteto o Mestre Roberto. As obras só foram concluídas no início do século XIII, desta feita composta de três naves e três capelas. Desde então teve grandes transformações e crescimento.
Foi nesse magnífico acervo da história de Portugal e da Ordem do Templo os Gran Priores Fr.+++ Albino Neves e Fr.+++ José Riquelme, do Brasil e Paraguay respectivamente puderam conhecer um pouco mais da história da Ordem afim de melhor levarem aos membros de ambos os Gran Prioratos melhores conhecimentos da importância e dos feitos e realizações do Templo ao longo da história.
Gran Prior Fr. +++ José Riquelme
na porta de entrada da Catedral
Logo na entrada os Gran Priores leram por cima da porta central que dá acesso a grande nave: “In Omnem Terram Exivit Sonus” – “O som deles espalhou-se por toda a Terra – Et in fines orbis terrae verba eorum - e suas palavras alcançaram os confins do Globo Terrestre”.
A Catadral teve seu claustro em estilo Gótico construído no século XIII, desta feita no reinado de D. Dinis.
Don Afonso IV construiu em estilo Gótico para ser usada como panteão para a sua família a parte traseira da igreja deixando expresso em seu testamento datado de 1.345 a sua vontade de ser enterrado naquele local conforme ficou especificado neste trecho: "(...) D. Affonso IV, pela graça de Deus Rey de Portugal, e do Algarve, a honra, e louvor de Deus, e da Virgem Gloriosa Santa Maria nossa Madre, e do Mártir S. Vicente fosse edificada por minhas próprias despesas na Igreja Cathedral de Lisboa o Corpo do Bem-aventurado S. Vicente jaz, da dita Igreja com outras capelas derredor, a qual ouvia eu por minha sepultura; e querendo mais acrescentar em esta obra para Deus ser louvado, e para me dar o galardão da nossa santa gloria do Paraíso. (...)"


Apesar de no período medieval tal feito não ser outorgado a laicos, foi concedido ao rei devido as suas glórias.
Depois do translado de algumas relíquias de São Vicente Saragoça para a Sé, o local passou a ser rota de peregrinação de fiéis.
A igreja teve várias alterações devido a um terremoto que ocorreu no Século XVII e outras influências ao longo de sua existência, no entanto, apesar da mistura de estilos teve restabelecido boa parte dela resguardada em estilo medieval.
Hoje a Sé possui quase duas dezenas de capelas, além do Santíssimo, Claustro e do grande acervo. Em várias de suas colunas são vistas as marcas da Cruz Templária o que deixa bem claro o importante papel que a Ordem teve em sua construção primitiva, visto que ainda nos dias de hoje, as mesmas continuam resguardadas.

Os Gran Priores puderam adentrar onde estão sendo feitas escavações arqueológicas que guardam muito de sua forma original e que tem revelado importantes esclarecimentos sobre a construção, sua história e o ocorrido ao longo dos tempos.
Na Sé aconteceram importantes eventos comemorativos da história de Portugal como o oitavo centenário da fundação de Portugal, o terceiro centenário da independência e o oitavo centenário da conquista de Lisboa aos mouros, desta feita em 1947, ocasião que foi destacado a importância do rei Templário D. Afonso Henriques nesta conquista e na fundação de Portugal.

“Estar aqui é poder sentir a presença de D. Afonso Henriques em sua tomada gloriosa de Lisboa e também lançando a ‘pedra fundamental’ desse lugar que hoje é reconhecido como patrimônio e monumento nacional” destacou o Fr. +++ José Riquelme.

“Saber que estamos diante de um lugar que guarda um tesouro com variada coleção de pratarias e uma Cruz do período medieval, por ocasião da União Ibérica, além de trajes, manuscritos e relíquias de São Vicente e que está é uma Catedral dedicada a Virgem Maria Maior traz-nos grande alegria, visto que além do local ser por demais especial e carregado de grande energia, homenageia a Virgem Maria mãe de todos os Templários” disse o Fr. +++ Albino Neves ao deixar o local ao lado do Gran prior do Paraguay.






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