sábado, 14 de fevereiro de 2015

Os mistérios de Tomar têm gravados em suas paredes e muralhas a história da Ordem dos Cavaleiros Templários, a Ordem de Cristo


Pela terceira vez o Fr. +++ Albino Neves, Gran Prior do Brasil esteve emTomar, desta feita foi acompanhado pelo Gran Prior do Paraguay, Fr.+++ José Riquelme. 

A visita começou na Igreja de São João Batista, no centro da parte histórica da cidade, onde assegura a história Templária que existe um túnel ligando-a ao Castelo Templário de Tomar, hoje, Convento de Cristo. Ao longo do trajeto percorrido pelo postulante durante horas seguidas, ele enfrentava seus medos e temores, seus fantasmas e imaginações. O encontro consigo mesmo conduzia o postulante a melhor se conhecer, sendo este o primeiro passo do seu renascimento.
Os Gran Priores foram acompanhados pelo jovem Escudeiro Gabriel O.R., cujos olhos brilhavam enquanto penetrava no seio da história da Ordem. 
Conheça mais a fundo a história do Castelo de Tomar. 


https://www.youtube.com/watch?v=h8i4fZDDKP0

Na visita ao Castelo Templário os Gran Priores estiveram na Sala do Capítulo, onde os Irmãos se reuniam em capítulo estudando os mistérios da vida e desvendando a essência do Evangelho Sagrado. Estiveram na Charola central, cujas paredes adornadas com obras de artes seculares, muitas delas folheadas a ouro, marcam a sensibilidade e a cultura daqueles que marcaram a história da Idade Média de forma ímpar.
Visitaram as Celas onde dormiam, meditavam e mergulhavam em orações os Monges/Guerreiros.


Na Janela do Capítulo constataram a sensibilidade esculpida na obra “manuelina”, cuja mensagem é clara sobre os dois mundos, o material e o celestial. Na coluna à esquerda é possível ver anjos elevados, sem ter seus pés sobre a pedra visto que estão suspensos no ar, sem nenhuma base para os sustentar. A coluna é adornada por alcachofras, planta que vai ao fogo e como a fênix renasce das cinzas. No meio da coluna uma corrente a transpassa de um lado ao outro, cuja sequencias de elos simbolizam a união mais perfeita conhecida pelo homem. Já na coluna da direita vê-se um homem assentado sobre a pedra, demonstrando que ele ainda necessita dela para se sustentar nesta vida. A coluna também é adornada por alcachofras, desta feita para mostrar ao homem que ele pode ressurgir das cinzas e encontrar a luz. No meio desta um grande cinturão mostra que o homem deve saber apertar e afrouxar seu caminhar de acordo com seu desenvolvimento.

Os Templários visitaram as demais dependências daquele Patrimônio Histórico da Humanidade que guarda os mistérios e segredos da maior Ordem da história da humanidade.
“Cada visita ao Convento de Cristo, como hoje é chamado o Castelo Templário de Tomar proporciona ao Cavaleiro uma nova visão, uma nova descoberta das mensagens cifradas e deixadas pelos Irmãos Maiores sobre a história da Ordem do Templo”, realçou o Gran prior do Brasil.

Além de todo grande acervo entre símbolos, pinturas, esculturas, gravuras e arquitetura existentes em cada canto daquele lugar, algo a mais chamou atenção do Gran Prior +++ José Riquelme enquanto o Gran Prior do Brasil discorria sobre a história e simbolismo das duas colunas que se encontram uma de cada lado da Janela do Capítulo. Ao olhar para a parte de baixo da Janela cujo centro tem o formato de um “íris”, desses que são usados em câmeras fotográficas, José Riquelme viu uma cabeça esculpida, notando que a mesma tem significativa semelhança com o perfil do rosto do Gran Prior Fr. +++ Albino Neves, o que foi confirmado por este. Coincidência?

História
Informações levam a crer aos historiadores que por ocasião da perseguição aos membros da Ordem, na França, durante o reinado de Felipe, o Belo, em 1307, seus tesouros teriam desparecido, para decepção do ambicioso monarca. Muitos acreditam que parte dele teria sido embarcado para Tomar, o que não foge muito a realidade, tendo em vista que Portugal deu apoio aos Monges/Guerreiros desconsiderando a posição e postura de Felipe, o Belo. O fato é que a partir daquela data, de posse das cartas, dos conhecimentos náuticos e do poderio financeiro da Ordem Portugal lançou-se ao mar em grande escala, partindo para as grandes descobertas, abrindo assim as portas do mundo para o Ocidente.

“Fiat voluntas tua” – “Seja feita a vossa vontade” -, com estas palavras o escritor Joaquim Nunes, nascido em Santa Maria dos Olivais, freguesia de Tomar, Portugal, inicia o capítulo XVI de seu livro “O Mestre Templário na fundação de Portugal”. Tal livro foi entregue ao Gran Prior do Brasil Fr. +++ Albino Neves, por sua amiga Maribel, na cidade do Porto, com a seguinte dedicatória: “que a luz do conhecimento brilhe sempre em seu horizonte”.
Sim a vontade de Deus se fez e se faz presente em Tomar, onde se encontra um dos ou o maior acervo vivo da Ordem dos Cavaleiros Templários, que desde 1.307 passou a chamar-se em Portugal pelo nome de Ordem de Cristo.

O castelo/igreja tem sua construção datada com início em 1.160 e foi inspirado segundo o escritor nas Igrejas bernardenses, o que demonstra que certamente está foi uma homenagem do Mestre Templário Galdim Pais, seu construtor, à São Bernardo, que instituiu as regras da Ordem do Templo.














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