Pouco se sabe sobre os “Cavaleiros Solitários”, no entanto,
eles vivem entre nós protegendo a humanidade, lutando pelos menos favorecidos,
agindo em favor de um mundo melhor para se viver.
Desde o início da Ordem dos Cavaleiros Templários, em 1.118
eles existem e, mesmo antes, eles já estavam no mundo.
Diz-se que antes mesmo da vinda do Cristo eles já cavalgavam
sobre a terra, sob a pessoa de Moisés, Aarão e outros. Alguns esotéricos que possuem
informações que vem sendo repassadas pela via oral, através dos séculos e
milênios, por alguns desses Cavaleiros, ou daqueles que tiveram contatos com
eles, chegam a afirmar que eles vieram preparar a vinda do Messias e que João
Batista, o percussor do Cristo e Patrono da Ordem Templária, também teria sido
um deles.
Uma das formas de identifica-los é que eles carregam esse “título”,
não por serem solitários, ou por viverem em algum lugar isolado do mundo e
alheio a seus problemas, muito pelo contrário, vivem no mundo e muitos deles
têm família e são aparentemente pessoas comuns.
Os Cavaleiros Solitários vivem revestidos de uma couraça que
é fortalecida pela fé, pela coragem, pelo senso de justiça, pela honestidade,
pela fidelidade a Deus, pelo desprendimento de doar a sua própria vida em favor
das causas humanitárias, pela defesa dos pobres e oprimidos, pela luta contra
os desmandos e as desigualdades sociais, políticas e religiosas. São capazes de
arriscar tudo o que construíram em favor do bem comum.
Tais homens ou mulheres muitas vezes depois se tornam
conhecidos, muitos pela força das armas como Joana D’arc e outros como São
Francisco de Assis, Gandhi e Madre Tereza de Calcutá por exemplo pela ausência
delas.
A luta de tais homens e mulheres nunca tem como fim a busca
de reconhecimentos e glórias, o que muitas vezes acabam por vir, por via natural.
Para eles, o importante é servir nas causas de Deus.
Muitos dos Cavaleiros Solitários tem impregnado em seu DNA o
senso da luta. Às vezes nem eles sabem que são investidos de tais “armaduras”,
pois, são impulsionados a lutar por causas que sejam justas.
Quando tais Cavaleiros se enveredam pelas linhas do esoterismo
acabam, na maioria das vezes, descobrindo o que são e, se têm a possibilidade
de adentrar nos Portais Iniciático da Ordem, podem mesmo chegar a descobrirem
quem são, de onde vieram, por que vieram, qual é a sua missão e finalmente para
onde vão.
Ao longo da vida muitos Cavaleiros Solitários costumam colher
muitas cicatrizes tanto físicas como mentais e até mesmos espirituais. Seja como
for, tais marcas não apagam às suas disposições de lutar em favor do que é
justo e elevado.
Quando adentram em uma Ordem Esotérica tais Cavaleiros
tornam-se grande Monges, visto que o Guerreiro que tanto atuou nos campos de
batalha sabe que a maior de todas as lutas é a luta entre o bem e o mal, luta
essa que existe desde que o mundo é mundo.
Grande parte dos Cavaleiros Solitários não sabem que são devidamente
preparados e protegidos por Deus, no entanto, quando se tornam Iniciados, acabam
por reconhecer tais fatos e passam a exercer a missão de organizar ou agrupar outros
guerreiros do bem em uma única fileira em favor das causas de Deus.
Apesar da maioria deles carregarem sobre os seus ombros o manto
do Monge, dentro de si continua pulsando o sangue do Guerreiro, que, independentemente
de sua vontade, pode, em um determinado momento, sacar da espada e decepar a
cabeça do adversário em favor das causas de Deus, como faziam os primeiros
Templários.
Fr.+++ A.N.
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