Homenagem a Jacques De Molay na parede do Gran Priorato Templário do Brasil - Cavalaria Espiritual São João Batista |
Hoje é um dia muito
significativo para todos nós Templários do Brasil e do mundo. Neste dia 18 de
março de 2017, há exatamente 703 anos Jacques De Molay, 23º Grão- Mestre da
Ordem do Templo era queimado vivo em frente à Catedral de Notre Dame, em Paris,
França devido a ganância do rei Felipe, o Belo, da França e a omissão do Papa
Clemente V.
Nós do Gran Priorato
Templário do Brasil - Cavalaria
Espiritual São João Batista em nome da OSMTH-Porto da qual o Fr.+++Albino Neves é o representante legal nomeado
pelo 51º Grão-Mestre da Ordem do Templo, Don Fernando Campello Pinto Pereira de
Sousa Fontes, Legado Magistral, ou seja seu representante legal no Brasil e
Gran Prior do Brasil, nomeado pelo Gran Prior Internacional, V.M. Iacopo, do
Gran Priorato Internacional Templário Jacques De Molay – GPIT-SMOTH
apresentamos aqui nossas homenagens ao Mártir Grão-Mestre Jacques De Molay.
Sede do ComplexoTemplário do Gran Priorato Templário do Brasil - Cavalaria Espiritual São João Batista |
Jacques DeMolay nasceu em
Vitrey, uma pequena e próspera região em Haute Saone, França, no ano de 1244.
Aos 21 anos de idade, foi iniciado na Ordem dos Cavaleiros Templários.
Em 1298, Jacques DeMolay foi
nomeado Grande Mestre dos Cavaleiros, uma posição de poder e prestígio, tendo assumido
o cargo após a morte de seu antecessor Teobaldo Gaudini no mesmo ano (1298).
De 1299 a 1303, Jacques
permaneceu no Chipre, planejando um contra-ataque aos Mamelucos com a ajuda das
tropas cristãs, as forças armênias e um novo aliado: os Mongóis. Ghazan, o
general mongol de Ikhanate, propôs uma aliança franco-mongólica para expulsar
os mamelucos da Síria e do Egito. A coalizão conseguiu uma vitória na batalha
de Wadi-al-Khazandar, em dezembro de 1299, enquanto Jacques e o rei Henrique II
de Jerusalém comandavam uma frota de 16 navios que realizavam ataques paralelos
nas costas egípcias, enfraquecendo as defesas mamelucas.
Os Templários conseguiram
dominar uma pequena base em Tortosa em 1300 mas os mongóis foram barrados e não
conseguiram reforçar a posição em 1300, 1301 e 1302, quando as tropas mamelucas
tomaram o castelo na Batalha de Ruad, em 26 de setembro de 1302.
Naquela época, o rei Felipe,
o belo, estava atolado em dívidas com os Templários por conta de sua guerra
contra a Inglaterra. Ele estava insistindo que o Papa Clemente unisse as Ordens
dos Templários e Hospitalários sob uma bandeira e que ele, Felipe, ficasse como
Rex Bellator (Rei Guerreiro). Além disso, Felipe estava arrumando encrencas com
o papado ameaçando taxar as Igrejas na França.
O Papa Bonifácio VIII tentou
excomungar Felipe, mas foi encontrado morto em circunstâncias misteriosas logo
antes de assinar seu decreto. Seu sucessor, Benedito VIII, tentou contestar o
rei, mas acabou morto, envenenado. Clemente, que era mais esperto que a maioria
dos ursos, fez um acordo com o rei e abriu as portas da Igreja Católica para os
interesses da França. Ele chegou inclusive a mudar o papado de Roma para
Poitiers, na França, tornando-se marionete nas mãos do rei.
O Líder dos Hospitaleiros
ficou detido na Terra Santa por conta de ataques contínuos a Rhodes, então
Demolay ficou sozinho na França com o Papa e o rei.
Para mover seu plano
astucioso, Felipe usou um nobre francês de nome Esquin de Floyran. O nobre
teria como missão denegrir a imagem dos Templários e de seu Grão-Mestre Jacques
DeMolay e, como recompensa Floyran receberia terras pertencentes aos Templários
logo após derrubá-los.
Em 14 de setembro de 1307,
Felipe começou a movimentar seus agentes contra os Templários em toda a França.
O ano de 1307 viu o começo da perseguição aos Cavaleiros. Apesar de possuir um
exército com cerca de 15 mil homens, Jacques Demolay havia ido a França para o
funeral de uma Princesa da casa Real Francesa e havia levado consigo poucos
homens, sendo esses todos nobres. Na madrugada de 13 de outubro (uma
sexta-feira, de onde se originou a história de sexta-feira 13 ser um dia
infame) Jacques DeMolay, juntamente a seus amigos, foram capturados e lançados
nas masmorras pelo chefe real Guilherme de Nogaret.
Durante sete anos, Jacques
DeMolay e os Cavaleiros sofreram torturas e viveram em condições subumanas.
Enquanto os Cavaleiros não se dobravam, Felipe IV gerenciava as forças do Papa
Clemente para condenar os Templários. Suas riquezas e propriedades foram
confiscadas e dadas à proteção de Felipe.
Após três julgamentos,
Jacques DeMolay continuou sendo leal para com seus amigos e Cavaleiros. Ele se
recusou a revelar o local das riquezas da Ordem, e recusou-se a denunciar seus
companheiros.
Em 18 de Março de 1314, ele
foi levado à Corte Especial. Como evidências, a Corte dependia de confissões
forjadas, supostamente assinadas por Jacques DeMolay, mas em público, ele
desmentiu as confissões forjadas. Sob as leis da época, a pena por desmentir
uma confissão, era a morte.
Jacques DeMolay morreu com 70 anos, durante sua morte na
fogueira intimou aos seus três algozes, a comparecer diante do tribunal de
Deus, e amaldiçoando os descendentes do Rei da França, Filipe, O Belo:
"NEKAN, ADONAI!!! CHOL-BEGOAL!!! PAPA CLEMENTE... CAVALEIRO GUILHERME DE
NOGARET... REI FILIPE: INTIMO-OS A COMPARECER PERANTE AO TRIBUNAL DE DEUS
DENTRO DE UM ANO PARA RECEBEREM O JUSTO CASTIGO. MALDITOS! MALDITOS! TODOS
MALDITOS ATÉ A DÉCIMA TERCEIRA GERAÇÃO DE VOSSAS RAÇAS !!!"
A execução de Jacques De
Molay ocorreu em 18 de março de 1314. Suas últimas palavras foram: “Senhor, permiti-nos refletir sobre os
tormentos que a iniquidade e a crueldade nos fazem suportar. Perdoai, ó meu
Deus, as calúnias que trouxeram a destruição à Ordem da qual Vossa Providência
me estabeleceu chefe. Permiti que um dia o mundo, esclarecido, conheça melhor
os que se esforçam em viver para Vós. Nós esperamos, da Vossa Bondade, a
recompensa dos tormentos e da morte que sofremos para gozar da Vossa Divina
Presença nas moradas bem-aventuradas. Vós, que nos vedes prontos a perecer nas
chamas, vós julgareis nossa inocência. Intimo o Papa Clemente V em quarenta
dias e Felipe o Belo em um ano, a comparecerem diante do legítimo e terrível
trono de Deus para prestarem conta do sangue que injusta e cruelmente
derramaram”.
O primeiro a morrer foi o Papa Clemente V, logo em seguida o Chefe da guarda e conselheiro real Guilherme de Nogaret e, no dia 27 de novembro de 1314, morreu o rei Felipe IV com seus 46 anos de idade.
O primeiro a morrer foi o Papa Clemente V, logo em seguida o Chefe da guarda e conselheiro real Guilherme de Nogaret e, no dia 27 de novembro de 1314, morreu o rei Felipe IV com seus 46 anos de idade.
Doutora Barbara Frale mostra o documento de Chinon que comprova a inocência e absolvição dos Templários |
Em 2002, A Dra Barbara Frale
encontrou uma cópia dos Pergaminhos de Chinon nos arquivos secretos do Vaticano.
Um documento que confirma explicitamente que o Papa Clemente V havia absolvido
Jacques DeMolay e outros líderes da Ordem, incluindo Geoffroi de Charney e
Hughes de Pairaud. Ela publicou seus artigos no Journal of Medieval History, em
2004.
Um documento, apreendido
pelas tropas de Napoleão depois de terem invadido a cidade de Roma, em 1809 e
referido por Gérard de Sede descrevia o testemunho de um Templário, de nome
Jean de Châlons aludindo a “três carroças enormes puxadas por cinquenta cavalos
que haviam saído, na quinta-feira, 12 de Outubro de 1307 (a véspera da prisão
dos Templários), do Templo de Paris, conduzidas por Hughes de Châlons, Gérard
de Villers e cinquenta outros cavaleiros, transportando “totum thesaurum
Hugonis Peraldi” (Hugo de Pairaud, o grande Visitador de França).
O mesmo Templário teria
afirmado que o conteúdo das três carroças teria sido embarcado no porto
Templário de La Rochelle e seguido em 18 navios da armada dos Templários com
destino desconhecido, mas que, certamente seriam paragens mais amistosas para a
Ordem do que as de França.
“Apesar do reconhecimento da
inocência dos Templários publicado em um livro vendido por cerca de R$15 mil
cada exemplar por ocasião do Papado de Bento XVI e do reconhecimento e pedido
de desculpas feito pelo Papa Francisco face as barbáries cometidas no Período
Medieval a Ordem ainda aguarda e confia
O Grão-Mestre Don Fernando de Sousa Fontes e o Gran Prior Fr.+++ Albino Neves |
Visite o site www.granprioratotemplario.com.br
e saiba mais sobre Jacques De Molay
http://granprioratotemplario.com.br/historia-ordem-sub/jacques-de-molay
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