domingo, 21 de maio de 2017

A luta entre o ego e o Eu para o renascimento do espírito

Desde o nascimento, o homem constrói sua vida formando ao longo da trajetória o seu ego, que é quem lhe produz a personalidade. No entanto, chegará o dia em que o verdadeiro dono daquele ser, o seu Eu Divino, desperta e anuncia que quer assumir a sua casa, o "Templo sagrado do Senhor", a morada do espírito.

Nesta hora, se inicia uma grande batalha entre o ego e o Eu.
O inquilino que vive desde o seu nascimento naquela “casa” e que até então não lhe avisaram que ela pertencia a “outro dono”, irá luta com “unhas e dentes” para permanecer ali com todos os seus vícios, defeitos e virtudes, enquanto que o Eu Divino fará de tudo para reorganizar aquela casa, substituir as mobílias velhas, remover a sujeira e tornar o ambiente mais limpo e puro para a hora da viagem de volta ao lar celeste.
Não se limpa uma casa com uma única vassourada. É preciso que a sujeira seja removida gradativamente, assim acontece com o renascimento humano.
Primeiramente o inquilino da casa precisa descobrir que habita em si o verdadeiro dono daquela casa. Depois, necessita compreender que aquela não é uma simples casa, mas o “Templo Sagrado do Senhor”, uma habitação sagrada, que não necessita de posses e acúmulos de bens materiais para acender na escala evolutiva do espírito. A partir daquela descoberta inicia o renascimento do homem e ninguém pode fazer este trabalho por ele. Será uma luta pessoal onde só o despertar e a expansão da consciência poderão assegurar que ele caminha na direção do desenvolvimento espiritual.
Descoberta a semente divina dentro de si, ela precisa eclodir e depois germinar, surgindo daí o início da vida espiritual, o renascimento do qual Jesus disse a Nicodemos ser necessário para o crescimento espiritual do homem e a sua comunicação com o Pai.
Quando a semente eclode, vislumbra diante de si a luz que a princípio a “cega”, mas que é fundamental para toda a sua fecundação e frutificação.
Aquela semente que vivia adormecida no ceio do homem ao eclodir e encontrar a luz necessitará de um cuidado todo especial. Esse processo será lento, gradativo e constante devendo a ele ser aplicado todo o amor, carinho e compreensão. Isso vai requerer persistência e luta. Muita luta.
A semente é a centelha divina onde reside o espírito adormecido. O eclodir representa o despertar do espírito. A partir de então é preciso regar a terra com amor e carinho, fazendo com que a planta germine e tenha vida, “vida em abundância” como anunciou o Mestre dos mestres.
Com o germinar da semente começam a aparecer os tenros brotos que ainda são frágeis e requerem uma atenção especial para que a semente se torne árvore e a árvore produza galhos, folhas, flores e frutos.
Os primeiros instantes do renascimento são preciosos e, toda a atenção é pouca.
Quando a muda aparece no ceio da terra bendita, sente que um mundo novo se abre à sua frente e que ela deve sempre mirar o seu olhar em direção da luz que lhe proporciona vida e maior claridade. Nesta hora, as outras sementes que ainda não eclodiram e que se acham adormecidas e sem vida, julgam que aquilo não passa de uma ilusão.
Para que a planta siga em direção da luz é necessário que sejam removidos de seu caminho todas as ervas daninhas, entulhos e entraves, ou seja, tudo que antes a sufocava. Isso representa os vícios, a vaidade, o ódio, o rancor, a raiva, o egoísmo e demais entraves que sufocam a evolução do espírito.
Assim devem ser os primeiros passos do renascimento, daí Jesus ter afirmado que é necessário “orar e vigiar”. É preciso fazer do vigiar o templo sagrado da oração, onde este encontre eco nas ações do homem afim de que as orações se fundam às suas ações, palavras e pensamentos, de forma que a sua vida se uma à Grande Vida do Universo.
O renascimento é uma luta constante, que nunca cessa, haja vista que o velho inquilino nunca vai querer deixar aquela casa, estará sempre ali e se lhe for dada uma oportunidade vai querer interferir e retomar o seu poder de influência e decisão.
Renascer é algo que acontece a todo o instante e que requer uma atenção e um cuidado todo especial, para isso é necessário que se entenda que não se pode sair de pertos da fonte da “Água viva” de onde provém a vida e “vida em abundância”.

Fr. +++ Albino Neves

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Templários homenageiam Jacques De Molay e Gran Priorato Internacional

Complexo Templário Jacques De Molay
O Grande Conselho do Gran Priorato Templário do Brasil – Cavalaria Espiritual São João Batista, sua direção, as Comendadorias de São Paulo, Belém, Curitiba e Bambuí e os Capelães vinculados ao GPTB-CESJB decidiram no dia 13 de maio de 2017 acatar a sugestão do Gran Prior e Legado Magistral em dar ao Complexo Templário o nome de Jacques De Molay em homenagem ao Grão-Mestre mártir e ao Gran Priorato Internacional Jacques De Molay do qual são membros.

Fazem parte do Complexo Jacques De Molay instalado na Rua dos Cavaleiros Templários, Bairro Santa Maria, Carangola, Minas Gerais, Brasil, a sede do mesmo, o Templo São João Batista onde são realizados os trabalhos reservados, a Sala de Vela de Armas Grão-Mestre Dom Fernando de Sousa Pinto, onde o postulante tem o primeiro contato com a Ordem e a Ermida de Santa Maria Madalena onde se realizam as Cerimônias públicas. 

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Promulgada a Lei que dá nome à Rua dos Cavaleiros Templários

Complexo Templário do Gran Priorato Templário do Brasil
- Cavalaria Espiritual São João Batista
Numa autoria do Presidente da Câmara Municipal de Carangola, Vereador Joel Maia e dos Vereadores Rivas Viana, Ana Beatriz e Durval Fernandes foi aprovado o Projeto Lei que dá nome de Rua dos Cavaleiros Templários à continuidade da Rua Dr. Osmar Vasconcelos, no Bairro Santa Maria, que dá acesso ao Complexo Templário do Gran Priorato Templário do Brasil – Cavalaria Espiritual São João Batista, sito à Chácara Luz da Manhã.

Ermida de Santa maria Madalena
A Lei que dá nome à Rua dos Cavaleiros Templários recebeu o número 4..966 e é datada de 04 de maio de 2017, quando foi assinada pelo Prefeito Municipal Paulo César de Carvalho Pettersen.

Albino Neves, Gran Prior da Ordem e Legado Magistral (representante do Grão-Mestre, no Brasil) agradeceu o empenho dos
vereadores na aprovação da Lei e a sanção por parte do Prefeito destacando: “O templo, a Sala de Vela de Armas e a Ermida são obras construídas em estilo Medieval, todas em pedras, sendo o Complexo Templário hoje conhecido no meio Templário em vários países do mundo”. Em 2015, destacou o Gran Prior “recebemos Cavaleiros e Damas Templários do Brasil, de vários Países da América Latina e Europa, por ocasião do I Encontro Templário da América Latina” e anunciou “este ano estaremos recebendo Templários de vários Estados do Brasil para um novo Encontro Templário e, a sanção desta Lei, faz ver a todos o empenho dos representantes dos poderes Legislativo e Executivo em reconhecer as cousas da terra”.

Matéria extraída do Blog do Jornal Folha da Mata
http://jornalfolhadamata.blogspot.com.br/2017/05/promulgada-lei-que-da-nome-rua-dos.html 

segunda-feira, 8 de maio de 2017

O iniciado deve seguir ao Cristo que é “o caminho, a verdade e a vida”

As palavras proferidas por Jesus no ano zero da era Cristã representam uma troca radical para as condições de todas as vidas no planeta Terra. Suas palavras mostram que é possível tornar-se um Iniciado Crístico para isso é necessário seguir o caminho apontado por Ele, pois através da verdade anunciada pelo Cristo o iniciado é conduzido à vida eterna.
Ao contrário de toda a facilidade o caminho apontado por Jesus é duro e só pode ser vencido por bons peregrinos, por peregrinos da luz, que não tenham dúvidas que Ele é o Cristo, o filho de Deus.
“Quem é de Deus ouve as palavras de Deus” e quem não ouve Suas palavras “não é de Deus” é um aviso do Cristo.
Jesus garantiu que “se alguém guardar a sua palavra, não verá a morte, eternamente”.

É preciso que o iniciado busque as chaves que abrem as portas do Evangelho pois elas o conduzirão a um novo estágio de consciência. Jesus afirma: “Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos”. No entanto, garante o Mestre, “todo aquele que comete pecado é escravo do pecado” enfatizando “o escravo não fica para sempre na casa; o filho sim, para sempre”.
Para ser um Soldado de Cristo é necessário ser um servo fiel, seguir ao seu Mestre, se não o faz, torna-se um “servo mal e imprestável”.
Jesus pergunta aos que se diziam judeus: “Qual a razão por que não compreendeis a minha linguagem? É porque sois incapazes de ouvir a minha palavra. Vós sois do diabo, que é o vosso pai, e quereis satisfazer-lhe aos desejos. Ele foi homicida, desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere a mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira”.
Se o iniciado deseja abrir os portais que levam ao Graal deve prestar toda a atenção nas palavras do Mestre, seguir a verdade e crer que Ele é o filho de Deus que veio trazer o mapa que conduz todos os seus seguidores à vida eterna.
Muitos são os que usam de “mil” artifícios e argumentos para justificar suas teorias sobre a “verdade”, quando a VERDADE, se encontra apenas em um lugar e mais nenhum, nas Escrituras Sagradas, nas palavras do Mestre Jesus. No entanto, se o que lê apenas quer conhecer o texto para como um papagaio repetir as palavras contidas nos capítulos e versículos acreditando que a palavra de Deus deve ser interpretada pelo intelecto, certamente não encontrará as chaves que abrem os portais iniciático, visto que estes só podem ser abertos pela via do coração, que é a via do sentir, do viver e do espírito.
Se bastasse ser um doutor da lei, sacerdote etc. para conhecer a Deus os judeus teriam reconhecido ao Cristo e não o teriam matado.
Não entenderam quando ele disse: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas, pelo contrário, terá a luz da vida”... E quando anunciou “Vós sois cá de baixo, eu sou lá de cima; vós sois desse mundo, eu deste mundo não sou”.
O iniciado deve compreender que para se tornar digno dos mistérios anunciados pelo Mestre é preciso que permaneça na palavra do Cristo, visto que os que assim permanecem são “verdadeiramente seus discípulos”.
Ao término de sua jornada na terra, Jesus assegurou: “Ei vencido o mundo” e assim, ensina que aquele que quer segui-lo deve vencer o mundo e alimentar o espírito; seguir o caminho por Ele apontado, tendo em vista que esta rota foi estabelecida pelo próprio Deus e enviada aos homens por Seu intermédio.
Caminhar nos passos de Jesus requer um renascimento como ele mesmo afirmou à Nicodemos quando fala que para encontrar o reino de Deus é preciso “nascer do espírito”. Vale lembrar que “o reino de Deus está dentro de vós”.
Muitos de seus seguidores acabaram abandonando o Mestre no meio do caminho, pois viram que tornar-se um Iniciado Crístico requeria trabalho, dedicação, persistência e amor. Muito amor. No entanto, aqueles que não desistem de segui-lo recebem como recompensa a vida eterna e se tornam dignos de conhecer os mistérios do reino dos céus.
Fr. A.N.

quinta-feira, 4 de maio de 2017

A Iniciação é um caminho de peregrinação

“Se alguém me pergunta o que é Deus, eu não sei. Se não me pergunta, eu sei”, essas palavras de Santo Agostinho que para o profano pode parecer sem nexo, para o iniciado é clara como água cristalina que acaba de sair da fonte.
Santo Agostinho vem nos lembrar que não se pode traduzir o encontro com Deus, apenas sentir e que sentir representa vivenciar. Assim sendo, é preciso ter a consciência que esta é uma experiência única, que não pode ser transmitida a outrem.

É impossível encontrar Deus fora de si se antes não O encontrar dentro de si mesmo.
Não se busca a Deus. Deus é que encontra o homem quando este se mostra para Deus.
Não se segue a Deus, se Deus não mostra o caminho ao homem.
Muitos acreditam que a religião salva, que ela leva o homem a Deus. Nem uma coisa e nem outra. A religião visa religar, é como uma tomada que necessita que o plugue seja encaixado para que surja a luz.
O encontro com Deus é como uma peregrinação em que o primeiro passo é sempre o mais importante, O caminhar deve ser uma constância e o chegar nem sempre é o término do caminho.
Quando o iniciado tira a venda de seus olhos, descobre que existe um mundo paralelo antes imperceptível aos seus sentidos, assim dá ele o primeiro passo em sua peregrinação. É como o cego de nascença cuja cegueira foi curada pelo Mestre dos Mestres e viu descortinar à sua frente um novo mundo cheio de cores e matizes.
Quando o peregrino compreende que a Palavra de Deus é loucura para os homens, deixa de buscar entende-la através do intelecto e busca sentir em seu coração e em sua alma o seu verdadeiro significado, assim passa a decorrer a sua caminhada iniciática.
Quando a Palavra se torna viva dentro de si, não é quando ele chega ao término de sua peregrinação, mas quando o caminho tem um reinício. O caminho que antes era indicado pelas setas da matéria recebe uma nova sinalização que indica a direção da evolução do espírito. Nesta hora ele descobre que neste novo caminho não existe fim, que sempre estará iniciando uma nova jornada na escala evolutiva do espírito.
O Universo de Deus não é uma obra acabada, está em constante expansão, tal qual deve ser a consciência do iniciado que deseja conhecer o Graal.
Saber que nada sabe é sempre a melhor forma de descobrir o que não se conhece.
Não se pode formar um iniciado, da mesma forma que não se pode ensinar ao outro a amar, a ser alegre, a conhecer a Deus.
Todo o processo evolutivo do iniciado depende dele mesmo, de mais ninguém, o que a Ordem pode oferecer são os instrumentos para auxiliar na construção de sua vida Crística, ou melhor do descobrimento de sua parcela divina.
Toda iniciação representa a abertura de um novo portal, tanto para o iniciando, como para quem participa daquele ato.
Nada é oculto aos olhos de Deus.
O bom coração é o campo fértil onde as sementes do amor germinam, onde floresce a conexão com Deus e onde é produzido o fruto da árvore da vida eterna.
Sem conhecer a si mesmo é impossível reparar as suas deficiências, daí a necessidade de descobrir suas deficiências e combater uma a uma segundo um plano que deve ser elaborado pelo próprio iniciado. Lembremos que o homem é como uma casa em construção em que cada detalhe é importante para evitar que as intempéries climáticas abalem a sua estrutura, cause rachaduras, trincas e descubra o seu telhado fazendo com que essa casa venha a ruir.
Jesus, o Mestre dos Mestres exemplificou com Sua vida que não se pode desviar da missão, que a missão é pré-estabelecida pelo Pai e que por mais dura que possa parecer, todo aquele que confia e segue o caminho indicado acaba encontrando a ressurreição, ou seja, uma nova vida na casa do Pai, visto que lá “existem várias moradas”.
Quando ao profano é oferecida a oportunidade de adentrar nos portais iniciático é preciso que ele abra o seu coração como se fosse uma terra virgem pronta a receber a semente divina para que ela venha eclodir e se exponha à luz visto que esta luz vai dar-lhe uma nova vida após a morte.
Quando se conhece a importância da boa terra no processo da semeadura não se deve contaminá-la com os “agrotóxicos” da vida sejam eles em forma de tóxicos e vícios seja com de ódio, rancor, raiva, ira, desamor, medo, traição, covardia, vaidade, egoísmo e sentimentos desses tipos.
A boa terra deve manter-se estercada de amor, alegria, benevolência, caridade, afeto, bondade, solidariedade, fraternidade, compreensão e, acima de tudo deve ser regada com a fé visto que essa resulta em uma confiança sem fim em Deus.
Aquele que pretende se tornar um Soldado de Cristo precisa compreender que ao contrário a toda facilidade terá que enfrentar as tormentas da vida com fé e confiança e, assim sendo, quando menos esperar poderá ver o Cristo caminhando sobre as águas, acalmando a tormenta e tele-transportanto a nau de sua existência à uma nova terra e a descobrir um novo céu que se abrirá para ele.

Fr.A.N.

quarta-feira, 3 de maio de 2017

A Escolha

Em uma comunidade existia um líder que sempre trabalhou em favor de sua gente e de seu lugar e, certo dia ele anunciou que buscava um novo líder para guia-los.
Ao tomar conhecimento de que aquela era a vontade do líder muitos diziam entre si: Ele deve me escolher pois eu sou o mais forte; Acho que serei eu o escolhido, sou seu parente; Acredito que eu serei o escolhido pois sou o mais sábio... e, assim, muitos achavam que seriam o escolhido. No entanto, os dias se passavam e o líder nada falava a respeito.
Passado algum tempo quando todos pareciam ter esquecido o assunto o líder reuniu a todos e lhes disse: “Sei que vocês haviam pressentido que eu estava para escolher um novo líder, e estou aqui para dizer-vos que não estavam errados e, hoje, eu vim apresentar-lhes o nome do escolhido”.
O silêncio se fez presente, ouvia-se apenas os corações batendo de forma acelerada. O suspense tomou conta de todo o ambiente.
O líder então começou a discorrer sobre a forma da sua escolha:
Sei da força física de alguns de vocês, do meu parentesco com outros, e também dos conhecimentos intelectuais de outros. Portanto peço que observem o critério de escolha pois amanhã poderá ser um de vocês que terá que fazer esta mesma escolha.
Nos últimos meses pedi a uma pessoa que não conhecia nenhum de vocês para que os observasse e que depois de uma observação atenta, neutra e imparcial me dissesse o que tinha visto e este foi o relatório por ele apresentado:
Mestre enquanto muitos discutiam entre si sobre quem deveria ser o escolhido havia um que se mantinha em seu trabalho, sem se importar se fazia sol ou chuva;
Também observei que ele sempre era o primeiro a chegar e que sempre preparava tudo para que todos encontrassem a casa arrumada em seus mínimos detalhes;
Notei que apesar de ser o primeiro a chegar era ele o último a sair;
Observei que nas horas em que era necessário pegar nas partes mais pesadas de alguma tarefa, ao invés dele mandar ou pagar a alguém para fazer o serviço era ele o primeiro a pegar no pesado, servindo assim de exemplo para os demais.
Notei que ele nunca deixou de cumprir com seu trabalho e, mesmo que outros não tivessem comparecido ao trabalho por questões pessoais ou mesmo por indisposição ele lá estava sempre pronto, sem murmurar ou se omitir;
No entanto, tenho que confessar que ele não é o mais forte entre os demais, nem é seu parente, também não parece ser o mais culto intelectualmente;
Em contrapartida, posso lhe garantir que ele é determinado, que não espera que lhe mandem ou peçam para fazer algo, sempre faz o que é necessário, sem se preocupar se os demais vão reconhecer o seu trabalho ou não, sem buscar aplausos;
Tem o prazer de servir e de ver os outros felizes;
É grato por tudo e tem uma fé inabalável. Não tem medo de nada e diz que o Senhor sempre o protege e que tudo é feito segundo à Sua vontade;
É amigo de todos e sempre acredita que dentro do outro existe uma parcela divina;
Ele não é o mais forte, mas não tem medo de dar a sua vida pelas nobres causas;
Ele não é o mais sábio, mas busca ouvir o seu coração para não ser injusto ou cruel;
Ele é temente a Deus e o tempo o fez ver que amar ao próximo como a si mesmo é ver Deus em tudo e em todos.
Após ler o relatório o líder disse: "peço que aqueles que se encaixem dentro deste perfil que fique no recinto e se apresente aqui para assumir sua nova função".
Aos poucos todos foram saindo um por um e o líder se viu só no meio do salão assim, ensinou a todos que um líder não pode ser fabricado, que não se é líder porque quer. Um líder aprende que enquanto houver um suspiro tem que usá-lo em favor da causa e que a todos é dado o direto de se omitir, mesmo a ele. Todos podem arrumar desculpas para não trabalhar, todos podem inventar doenças e fingir não enxergar o que tem que fazer, menos ele.
Um líder é um escolhido por Deus e por Ele preparado para exercer tal liderança, por isso deve sempre se colocar a serviço de Deus.

Fr. A.N. 

sexta-feira, 7 de abril de 2017

A União Templária no Brasil, na América Latina e no mundo

Templários do Brasil, América Latina e Europa em busca da União da Ordem
Muito se fala na União Templária no Brasil, na América Latina e no mundo acreditamos que se ela dependesse daqueles que trabalham diuturnamente pela Ordem do Templo e por seu crescimento, essa União sairia do papel e se tornaria uma realidade. Infelizmente o que se vê é a vaidade e o ego falarem mais alto do que o trabalho pela União.
A messe é grande e os trabalhadores são poucos.

O GPTB-CESJB tem feito a sua parte e
mantém as portas abertas para a União da Ordem
Não se constrói a união da Ordem sem o renascimento individual do homem. A Ordem é muito mais do que o vestir o manto branco. Antes de ser um bom comandante, deve-se ser um bom soldado. Aliás, o comandante deve ser o soldado que mais trabalha, que mais se doa, que mais se dedica e se quem dirige não tem essa consciência, não está pronto para desempenhar a sua tarefa.
Na medida em que o Iniciado se coloca no caminho do Graal, do desenvolvimento espiritual e da Iniciação Crística, o ego inicia o processo de morte gradativa para que possa acontecer o nascimento do novo homem. Quando o Iniciado não toma essa consciência é porque ainda não entendeu o que representa a sua Iniciação. É necessário que o Iniciado compreenda que não se pode se tornar um Iniciado Crístico e continuar agindo como um homem comum.

Reafirmando com Dom Fernando o
compromisso de trabalhar
pela União Templária
Para se tornar um Iniciado Templário é preciso afirmar para si mesmo de coração aberto: Eu quero ser curado de minha cegueira espiritual; Eu quero renascer em Cristo; Eu quero ser merecedor da graça e bênção divina; Sem afirmar e sem trabalhar para este fim, dificilmente se conhecerá a verdadeira Iniciação e o homem continuará ser alguém fantasiado de Templário, mas com as mesmas dúvidas internas e os mesmos temores de antes.
Se muitos daqueles que se vestem de Templário e que desejam altos cargos, títulos e honrarias soubessem o peso que elas representam, nunca preteriam os mesmos.

Dom Fernando recebeu o
estandarte do GPTB-CESJB
Um Templário necessita adquirir a consciência de que não é ele que se prepara para assumir qualquer cargo, mas, Deus que o prepara desde o seu nascimento dando-lhe provas e sabedoria para possa desenvolver o trabalho a ele destinado.
O Non Nobis Domine, Non Nobis Sed Nomin Tuo da Gloriam não pode ser apenas uma frase de uso verbal do Templário, deve se tornar uma prática de vida. Ele necessita adquirir a consciência de que toda Glória deve ser em nome e para a Glória do Senhor e não a dele.
João Batista o Patrono da Ordem do Templo foi claro ao dizer “Ele (o Cristo) deve crescer e eu diminuir” e o próprio Cristo demonstrou o caminho a ser seguido na prática; não foram os seus discípulos que lhes lavaram os pés, foi Ele quem lavou os pés dos discípulos. Se desejamos trabalhar pela união da Ordem, é necessário ter estas passagens gravadas em mente.
De que adianta colocar sobre os ombros galardões e no peito um aparato de medalhas se não se tem a humildade para ouvir o outro e nem a sensibilidade captar a manifestação de Deus em nós? De que adianta ter honrarias se não se for digno delas? De que adianta assumir como comandante de uma tropa se não se sabe orientar os seus comandados?
Se desejamos a união da Ordem devemos começar a trabalhar em nós mesmos combatendo as nossas fraquezas, corrigindo os nossos próprios erros, nos apresentarmos na frente de todos como humildes servos de Deus.
Todo homem é um ser importante e nenhum homem pode se colocar acima dos demais. A cada um é dado uma missão e uma função nesta vida, portanto, é necessário procurar desempenhá-la com trabalho, amor, afinco e determinação sem esperar nada em troca. Enquanto não se aprende isso, torna-se difícil haver diálogo para que aconteça a união.
Não é e nunca serão as palavras, títulos e honrarias que dirão quem é uma pessoa, mas seu trabalho e o seu empenho que dignifique os mesmos.

Dom Fernando e o Gran Prior Albino Neves
fazem um brinde à União Templária
no Brasil e no mundo 
Quando o Grão-Mestre Don Fernando Campêllo Pinto Pereira de Sousa Fontes nos nomeou Legado Magistral para o Brasil, sendo ele da OSMTH-Porto e sabendo que somos Gran Prior nomeado pelo Gran Priorato Internacional Templário Jacques de Molay – GPIT-SMOTH deu uma demonstração de que a União Templária no Brasil e no mundo pode se tornar viável quando se derruba muros e se constroem pontes, portanto, que nós Templários do Brasil, da América Latina e do mundo nos espelhemos no Grão-Mestre e construamos pontes ao invés de muros.
Nós do GPTB-CESJB estamos de portas abertas para todos aqueles Irmãos Templários que vierem em paz e em nome do Mestre Jesus Cristo de quem somos fiéis Soldados.

Fraternalmente,

Fr.+++ Albino Neves

segunda-feira, 3 de abril de 2017

O problema do Brasil e do mundo é de ordem espiritual

Diante de tanta corrupção, tantos crimes, tanta violência, tantas desigualdades sociais, tanta crueldade, tanta fome, tanta miséria, tantas dores constata-se que o problema que aflige o Brasil e o mundo é de ordem espiritual.
Sem amor ao próximo e sem temor a Deus não se pode mudar esse quadro que tantas dores e sofrimentos causados à humanidade, principalmente aos menos favorecidos.
O homem tem aprendido a viver de aparência, a visar apenas o seu interesse e esquecer de olhar para o lado.
Enquanto houver fome, miséria, dores e desigualdades sociais não se pode conhecer a verdadeira prosperidade. Consciente e/ou inconscientemente cada um sente de alguma forma que essa desigualdade levará o mundo ao caos e a destruição total.
Consciente e/ou inconscientemente cada um sabe que de alguma forma é responsável por este quadro de desequilíbrio e dor.
O homem cria um mundo de ilusão procurando fora de si a felicidade que só pode achar em seu interior, da mesma forma que procura fora de si o Deus que em si habita.
Diante deste surrealismo psíquico-espiritual o homem se droga com as ilusões da matéria, com a ilusão da mentira, da falsidade, da hipocrisia, da injustiça, da maldade, da crueldade, do desamor e do ódio esquecendo-se de que o outro é ele mesmo em outro corpo e em outra dimensão.
Não se combate o mal com o mal, não se combate as injustiças com injustiças, não se combate o ódio com o ódio. Só o amor e as orações são capazes de transformar o mundo. Só o temor a Deus é capaz de fazer o homem cuidar do outro homem e da criação de Deus com mais amor e carinho.
Vivemos uma época apocalíptica e só não enxerga quem não quer e só a oração seguida de boas ações pode reverter esse quadro que a todos causa dor e apreensão.
“Orai e vigiai” já disse o Mestre dos mestres. Ouvi, pois, às Suas palavras e colocai-a em pratica, essa é a missão de todos aqueles que desejam que esse mundo seja melhor.

Fr. A.N. 

sexta-feira, 17 de março de 2017

Vida e morte de Jacques De Molay

Homenagem a Jacques De Molay na parede do
Gran Priorato Templário do Brasil - Cavalaria Espiritual São João Batista
Hoje é um dia muito significativo para todos nós Templários do Brasil e do mundo. Neste dia 18 de março de 2017, há exatamente 703 anos Jacques De Molay, 23º Grão- Mestre da Ordem do Templo era queimado vivo em frente à Catedral de Notre Dame, em Paris, França devido a ganância do rei Felipe, o Belo, da França e a omissão do Papa Clemente V.
Nós do Gran Priorato Templário do Brasil  - Cavalaria Espiritual São João Batista em nome da OSMTH-Porto da qual o Fr.+++Albino Neves é o representante legal nomeado pelo 51º Grão-Mestre da Ordem do Templo, Don Fernando Campello Pinto Pereira de Sousa Fontes, Legado Magistral, ou seja seu representante legal no Brasil e Gran Prior do Brasil, nomeado pelo Gran Prior Internacional, V.M. Iacopo, do Gran Priorato Internacional Templário Jacques De Molay – GPIT-SMOTH apresentamos aqui nossas homenagens ao Mártir Grão-Mestre Jacques De Molay.

Sede do ComplexoTemplário do
Gran Priorato Templário do Brasil - Cavalaria Espiritual São João Batista
Jacques DeMolay nasceu em Vitrey, uma pequena e próspera região em Haute Saone, França, no ano de 1244. Aos 21 anos de idade, foi iniciado na Ordem dos Cavaleiros Templários.
Em 1298, Jacques DeMolay foi nomeado Grande Mestre dos Cavaleiros, uma posição de poder e prestígio, tendo assumido o cargo após a morte de seu antecessor Teobaldo Gaudini no mesmo ano (1298).
De 1299 a 1303, Jacques permaneceu no Chipre, planejando um contra-ataque aos Mamelucos com a ajuda das tropas cristãs, as forças armênias e um novo aliado: os Mongóis. Ghazan, o general mongol de Ikhanate, propôs uma aliança franco-mongólica para expulsar os mamelucos da Síria e do Egito. A coalizão conseguiu uma vitória na batalha de Wadi-al-Khazandar, em dezembro de 1299, enquanto Jacques e o rei Henrique II de Jerusalém comandavam uma frota de 16 navios que realizavam ataques paralelos nas costas egípcias, enfraquecendo as defesas mamelucas.
Os Templários conseguiram dominar uma pequena base em Tortosa em 1300 mas os mongóis foram barrados e não conseguiram reforçar a posição em 1300, 1301 e 1302, quando as tropas mamelucas tomaram o castelo na Batalha de Ruad, em 26 de setembro de 1302.
Naquela época, o rei Felipe, o belo, estava atolado em dívidas com os Templários por conta de sua guerra contra a Inglaterra. Ele estava insistindo que o Papa Clemente unisse as Ordens dos Templários e Hospitalários sob uma bandeira e que ele, Felipe, ficasse como Rex Bellator (Rei Guerreiro). Além disso, Felipe estava arrumando encrencas com o papado ameaçando taxar as Igrejas na França.
O Papa Bonifácio VIII tentou excomungar Felipe, mas foi encontrado morto em circunstâncias misteriosas logo antes de assinar seu decreto. Seu sucessor, Benedito VIII, tentou contestar o rei, mas acabou morto, envenenado. Clemente, que era mais esperto que a maioria dos ursos, fez um acordo com o rei e abriu as portas da Igreja Católica para os interesses da França. Ele chegou inclusive a mudar o papado de Roma para Poitiers, na França, tornando-se marionete nas mãos do rei.
O Líder dos Hospitaleiros ficou detido na Terra Santa por conta de ataques contínuos a Rhodes, então Demolay ficou sozinho na França com o Papa e o rei.
Para mover seu plano astucioso, Felipe usou um nobre francês de nome Esquin de Floyran. O nobre teria como missão denegrir a imagem dos Templários e de seu Grão-Mestre Jacques DeMolay e, como recompensa Floyran receberia terras pertencentes aos Templários logo após derrubá-los.
Em 14 de setembro de 1307, Felipe começou a movimentar seus agentes contra os Templários em toda a França. O ano de 1307 viu o começo da perseguição aos Cavaleiros. Apesar de possuir um exército com cerca de 15 mil homens, Jacques Demolay havia ido a França para o funeral de uma Princesa da casa Real Francesa e havia levado consigo poucos homens, sendo esses todos nobres. Na madrugada de 13 de outubro (uma sexta-feira, de onde se originou a história de sexta-feira 13 ser um dia infame) Jacques DeMolay, juntamente a seus amigos, foram capturados e lançados nas masmorras pelo chefe real Guilherme de Nogaret.
Durante sete anos, Jacques DeMolay e os Cavaleiros sofreram torturas e viveram em condições subumanas. Enquanto os Cavaleiros não se dobravam, Felipe IV gerenciava as forças do Papa Clemente para condenar os Templários. Suas riquezas e propriedades foram confiscadas e dadas à proteção de Felipe.
Após três julgamentos, Jacques DeMolay continuou sendo leal para com seus amigos e Cavaleiros. Ele se recusou a revelar o local das riquezas da Ordem, e recusou-se a denunciar seus companheiros.
Em 18 de Março de 1314, ele foi levado à Corte Especial. Como evidências, a Corte dependia de confissões forjadas, supostamente assinadas por Jacques DeMolay, mas em público, ele desmentiu as confissões forjadas. Sob as leis da época, a pena por desmentir uma confissão, era a morte.
Jacques DeMolay morreu com 70 anos, durante sua morte na fogueira intimou aos seus três algozes, a comparecer diante do tribunal de Deus, e amaldiçoando os descendentes do Rei da França, Filipe, O Belo: "NEKAN, ADONAI!!! CHOL-BEGOAL!!! PAPA CLEMENTE... CAVALEIRO GUILHERME DE NOGARET... REI FILIPE: INTIMO-OS A COMPARECER PERANTE AO TRIBUNAL DE DEUS DENTRO DE UM ANO PARA RECEBEREM O JUSTO CASTIGO. MALDITOS! MALDITOS! TODOS MALDITOS ATÉ A DÉCIMA TERCEIRA GERAÇÃO DE VOSSAS RAÇAS !!!"
A execução de Jacques De Molay ocorreu em 18 de março de 1314. Suas últimas palavras foram: “Senhor, permiti-nos refletir sobre os tormentos que a iniquidade e a crueldade nos fazem suportar. Perdoai, ó meu Deus, as calúnias que trouxeram a destruição à Ordem da qual Vossa Providência me estabeleceu chefe. Permiti que um dia o mundo, esclarecido, conheça melhor os que se esforçam em viver para Vós. Nós esperamos, da Vossa Bondade, a recompensa dos tormentos e da morte que sofremos para gozar da Vossa Divina Presença nas moradas bem-aventuradas. Vós, que nos vedes prontos a perecer nas chamas, vós julgareis nossa inocência. Intimo o Papa Clemente V em quarenta dias e Felipe o Belo em um ano, a comparecerem diante do legítimo e terrível trono de Deus para prestarem conta do sangue que injusta e cruelmente derramaram”.
O primeiro a morrer foi o Papa Clemente V, logo em seguida o Chefe da guarda e conselheiro real Guilherme de Nogaret e, no dia 27 de novembro de 1314, morreu o rei Felipe IV com seus 46 anos de idade. 

Doutora Barbara Frale mostra o documento de Chinon que comprova
 a inocência e absolvição dos Templários
Em 2002, A Dra Barbara Frale encontrou uma cópia dos Pergaminhos de Chinon nos arquivos secretos do Vaticano. Um documento que confirma explicitamente que o Papa Clemente V havia absolvido Jacques DeMolay e outros líderes da Ordem, incluindo Geoffroi de Charney e Hughes de Pairaud. Ela publicou seus artigos no Journal of Medieval History, em 2004.
Um documento, apreendido pelas tropas de Napoleão depois de terem invadido a cidade de Roma, em 1809 e referido por Gérard de Sede descrevia o testemunho de um Templário, de nome Jean de Châlons aludindo a “três carroças enormes puxadas por cinquenta cavalos que haviam saído, na quinta-feira, 12 de Outubro de 1307 (a véspera da prisão dos Templários), do Templo de Paris, conduzidas por Hughes de Châlons, Gérard de Villers e cinquenta outros cavaleiros, transportando “totum thesaurum Hugonis Peraldi” (Hugo de Pairaud, o grande Visitador de França).
O mesmo Templário teria afirmado que o conteúdo das três carroças teria sido embarcado no porto Templário de La Rochelle e seguido em 18 navios da armada dos Templários com destino desconhecido, mas que, certamente seriam paragens mais amistosas para a Ordem do que as de França.

“Apesar do reconhecimento da inocência dos Templários publicado em um livro vendido por cerca de R$15 mil cada exemplar por ocasião do Papado de Bento XVI e do reconhecimento e pedido de desculpas feito pelo Papa Francisco face as barbáries cometidas no Período Medieval a Ordem ainda aguarda e confia 
que a Igreja faça um pedido formal de desculpas à Ordem do Templo, enquanto isso, continuaremos com a espada desembainhada aguardando Justiça”, tais palavras foram ditas pelo Fr. +++Albino Neves ao Grão-Mestre Don Fernando de Sousa Fontes ao receber de suas mãos a Medalha comemorativa aos 700 anos da morte de Jacques De Molay no gabinete do Grão-Mestre, em Portugal. 

O Grão-Mestre Don Fernando  de Sousa Fontes e o Gran Prior Fr.+++ Albino Neves




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e saiba mais sobre Jacques De Molay


http://granprioratotemplario.com.br/historia-ordem-sub/jacques-de-molay





terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

A absolvição dos Templários

Em 2008 o Papa Bento XVI mandou publicar um livro sobre a Absolvição dos Templários, trazendo à público a descoberta no “Archivum Secretum Vaticanum – Archivum Arcis, Arm. D217 (arquivo secreto do Vaticano), feita pela pesquisadora Bárbara Frale, onde o Papa Clemente V, em 13014, inocenta os Templários das acusações que lhes foram imputadas pelo rei da França Filipe IV, o Belo para se apossar do patrimônio da Ordem.
O livro teve uma edição restrita de 799 exemplares ao custo de R$ 15 mil cada cópia.
Durante as Cruzadas os Templários foram o braço armado da Igreja em defesa dos cristãos. Em 1314 o Papa Clemente V, por ocasião do golpe impetrado pelo rei da França contra os Templários, viu-se obrigado a omitir-se diante das acusações do rei Filipe IV temendo por sua vida. Face ao ocorrido Jacques De Molay e vários Irmãos foram mortos nas fogueiras da Inquisição.

Também o Papa Francisco reconheceu os erros da Igreja relacionado à Idade Média e pediu desculpas públicas em nome da Igreja pelos crimes que foram cometidos.

https://www.youtube.com/watch?v=yd_2ClghVzo