terça-feira, 13 de novembro de 2012

Jesus, Sua pregação e os Templários



O mundo que conhecemos nos leva a algumas reflexões e também a meditar sobre elas:
A voz foi dado conhecer os Mistérios do Reino de Deus. Mas aos outros eles vem por meio de parábolas, para que olhando não vejam e ouvindo não compreendam”.     Lucas, VIII , 10
Reencontramos esta afirmativa também em Mateus, XXII,10:
“Porque usas parábolas para falar com eles? Jesus respondeu: “Porque a vós foi dado conheceres os Mistérios do Reino do Céu, mas não a eles”.
Logo depois em Lucas, XXIV, 45
“Então Jesus abriu-lhes a mente para entenderem as escrituras”.
Tais afirmativas deixam claro para nós que Jesus teve duas pregações, uma pública e outra privada. Antes de serem Iniciados os Discípulos de Jesus eram como os demais, só conheciam “por parábolas”.
Penetrar no ensinamento privado é o caminho dos Iniciados. É necessário entender o Verbo não pelo intelecto, mas, através do coração. Só com o coração se pode conhecer àquilo que esta oculto.
Como Iniciado, um Templário pode ter acesso a um plano superior, a uma afinação vibratória diferenciada.
Lembremos que tudo depende de nós e de que nada é superior à vinda do Cristo, Ele veio implantar o Espírito na vida do homem que até então era finita.
É ser por demais simplistas acharmos que basta apenas crer para se salvar. Crer é um dos “ingredientes”, existem outros como a fé, o conhecimento, a sabedoria, o sacrifício... Praticar o Verbo!
Ninguém pode ir ao Cristo, a menos que Deus lhe guie. Da mesma forma que ninguém pode entrar no Reino de Deus sem seguir a Cristo, pois “Todo poder do céu e da Terra foi dado ao Filho”. Sua palavra é onipotente, Sua revelação é absoluta, Ele mesmo é a única via e verdade, sem Ele, o homem ainda que seja humanamente o mais puro, o mais justo, o melhor preparado, ainda que tenha os poderes psíquicos mais extraordinários, não é nada, nem pode nada, porque não pode crer em Deus, nem chegar a ser filho de Deus, pois que a condição imprescindível é o “receber ao Cristo”.
Cristo disse a Pilatos: “Meu Reino não é deste mundo”.
O Reino é algo espiritual, que não se deve buscar fora de si, senão na própria alma. Cristo disse claramente: “O reino está em vós”. É um convite constante de Sua parte para que entremos já, neste Reino, sem esperar a morte.

O Reino que o Cristo anunciou, e que é o objeto de Seu Evangelho, é um Reino Espiritual, cujas bases e princípios foram expostos por Ele mesmo, e que encontramos magistralmente recolhidos no Evangelho de João.
Entrar no Reino é também entrar e fazer parte da Nova Raça humana, da humanidade Crística, humanidade Espiritual nascida do Cristo, o novo Adão e de Maria a nova Eva.
Não podemos esquecer que o Reino de Deus é o verdadeiro motivo da encarnação do Verbo na Humanidade, e que vai ser instaurado na Terra com o eminente retorno de Cristo.
A Fé tem um papel fundamental nesse processo!
A fé é como um trampolim que permite saltar da vida psíquica à vida espiritual, porém, também é uma barreira, pois se não crermos no Reino, esse Reino não existe para nós e, por conseguinte, não podemos entrar nele.
Referimos-nos a fé espiritual, que é um dom de Deus, e que pode introduzir-nos às dimensões mais sutis. A este respeito disse Paulo “É uma maneira de possuir já, de conhecer já, as coisas que não se vêem”. E em efeito, a fé é indispensável para conhecer e entrar no Reino, pois sem conhecê-lo, como poderá entrar nele?
Vale lembrar o que diz o Evangelho de João: “O que não nasce da água e do espírito não pode entrar no reino de Deus”. Por tanto, devemos nascer do espírito para entrar no reino espiritual.
Meditemos sobre isso!
Que Deus na Sua Infinita Sabedoria nos ajude a entender que não se chega a Ele pelo intelecto, mas, pelo coração.
Fr. + Albino Neves 

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