quinta-feira, 8 de maio de 2014

Membros do Gran Priorato Templário do Brasil visitam Tomar


 
 Durante o mês de abril de 2014, em honra de Jacques De Molay, a Sor. Cátia Santiago, do Gran Priorato Templário do Brasil – GPTB – Cavalaria Espiritual São João Batista, estiveram visitando o Castelo Templário de Tomar – Portugal, acompanhados do Fr. A.N., Gran Prior do Brasil.

Na visita, os Irmãos puderam vivenciar momentos de significativa importância histórica ao percorrerem os seculares corredores, a sala do Capítulo, a janela do Capítulo, as celas onde os Cavaleiros viviam, o Átrio, a Charola Central, os jardins e toda a sua estrutura.

A visita feita pelos Templários foi devidamente paramentados e concedida ao Gran Prior pela direção da Casa Templária, hoje tombada como Patrimônio da Humanidade.

Com uma arquitetura Militar nos estilos românico, gótico e renascentista alguns acreditam que face a vestígios encontrados o castelo remonta a época romana.

Os símbolos, pinturas, esculturas e toda a sua estrutura não deixam dúvidas de que ainda hoje o Castelo Templário de Tomar, Convento de Cristo guarda muitos mistérios indecifráveis.

Faça uma viagem vitual pelo Castelo Templário de Tomar.


 

História
O Castelo começou ser construído em 1º de março de 1.160 pelo Mestre Templário Gauldim Pais, conforme inscrição nos muros do Castelo, com o objetivo de servir de linha defensiva pelo acesso de Santarém até Coimbra, na época capital de Portugal. Muitos dizem que ele foi construído devido a sua posição estratégica às margens do Rio Tomar (Nabão) e a vasta planície existente em seus arredores.

Vale lembrar que também naquela data, iniciou-se a construção da Charola, que posteriormente foi adaptada à Capela – Mor, que representa uma das mais importantes edificações Templárias no Ocidente.

Estudiosos mais profundos no assunto da Ordem, garantem que a construção naquele local deve-se a posição em relação ao Meridiano de Paris, formando um ângulo de 34º, fato comum nos projetos arquitetônicos da Ordem Templária. O mesmo corresponde à diagonal de 2/3, se observada na Constelação de Gêmeos, o que representa um dos símbolos Templários.

 Face a crueldade do rei Felipe “o Belo” e a omissão do Papa Clemente V, que extinguiu a Ordem em 1312, o rei de Portugal Dom Dinis, que reinou no período de 1279 a 1325, visando a proteção dos bens da Ordem e sua continuidade, acautelou-se dos mesmos e, ao que tudo indica, para não entrar em choque com a Igreja, criou a Ordem dos Cavaleiros de Nosso Senhor Jesus Cristo, em 1321. A princípio a Ordem teve sua sede em Castro Marim, no Algarve e em 1338 foi então transferida para Tomar, onde permanece até hoje, desta feita, como Convento de Cristo.

Governador da Ordem de Cristo, o Infante Dom Henrique, teve sua residência no castelo de Tomar.

Nos reinados de Dom Manoel (1495-1521) e Dom João III (1521-1557) o Castelo teve obras de restauração e reforço. Também teve ampliado o Convento de Cristo.

Em 1918 o Castelo foi tombado como Patrimônio Nacional de Portugal e em 1983, na Assembleia das Nações Unidas, realizada de 27 a 30 de junho, foi tombado como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.

Quase todo restaurado o Convento de Cristo, Castelo Templário de Tomar, encontra-se aberto para visitação.






 

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